Live Together, Die Alone (Primeira Parte)
O episódio começa com quem estava presente nos funerais a reagir ao aparecimento do barco à vela em direcção à costa. Jack, Sawyer e Sayid lançam-se na água em direcção ao barco e escalam a bordo com as armas em punho. Ouve-se música no interior e quando inspeccionam mais cuidadosamente são recebidos por tiros. As balas atravessam a estrutura em madeira do barco acabando com o som inconfundível de um clicar de uma arma com a câmara vazia e o resmungar de alguém no interior. Eles arrombam a porta e descobrem no interior um Desmond muito bêbedo e obviamente muito revoltado por ver Jack outra vez. Mais tarde, na ilha, Desmond revela que tentou fugir da ilha no seu barco, rumou em direcção a Oeste durante duas semanas mas que acabou exactamente onde começou. Desmond pergunta a Jack se eles ainda estão a carregar a tecla. Vamos para um flashback e vemos Desmond a ser libertado depois de cumprir a sentença de prisão militar. Era oficial do Royal Scots Regiment e foi deposto sem honra do exército. Entre as coisas que lhe são entregues no final da sentença está o livro “Our Mutual Friend” de Charles Dickens, o livro que ele planeia ser a última coisa a ler antes de morrer. À saída da prisão ele encontra o industrial Charles Widmore, pai de Penélope “Penny” Widmore, e descobre que ele impediu que todas as cartas que ele enviou para Penny chegassem ao seu destino. Segundo o que Charles diz ela agora pensa que Desmond a esqueceu e está de casamento marcado. Por estas razões Charles suborna/chantageia Desmond para ficar longe dela. Embora não seja mostrado é subentendido que Desmond não aceitou o dinheiro. Sayid vai ter com Jack e diz-lhe que a vantagem que eles precisam sobre o Michael acabou de dar à costa, o barco. Sayid pretende usar o barco para navegar até ao lado norte da ilha, antes que Michael e o resto do grupo cheguem. Ele poderá então explorar a área e colocar um sinal de fogo quando estiver preparado. Jack quer contar ao resto do grupo mas Sayid diz-lhe que Michael não pode desconfiar de nada, é melhor que mais ninguém saiba. Entretanto Locke vai até à escotilha, ele chega quando o temporizador está a chegar ao fim e tenta convencer Eko a não carregar a tecla. Quando não consegue tenta partir o computador com o cajado de Eko mas é subjugado por este. Eko termina de inserir o código e depois expulsa Locke da escotilha. Já de manha na praia, Jack distribui as armas pelo grupo. Kate partilha a apreensão que sente, ela acha que os Outros podem apenas estar a fingir serem rústicos, as roupas e máscaras que encontrou na escotilha medicinal podem ser disfarces que eles usam. Michael fica agitado e afirma veemente que eles são realmente rústicos, que ele viu como eles vivem. Embora surpresa com a reacção de Michael, Kate não diz mais nada. Michael, Jack, Kate, Sawyer e Hurley partem em direcção ao outro lado da ilha. Sayid vai ter com Desmond e pede-lhe o barco emprestado para ir ao lado norte da ilha, este pergunta-lhe se ele vai ter com os hostis. Sayid não entende o que ele diz mas Desmond não se alonga no assunto e diz-lhe pode fazer com o barco o que bem entender. Sayid diz-lhe que não sabe velejar e Desmond sugere-lhe que encontre alguém que saiba. Noutro flashback vemos que Desmond viajou para a América com intenção de competir numa corrida à volta do mundo de barco, com esperança de recuperar a sua honra e de irritar Charles, que é o anfitrião da corrida. No primeiro dia na América ele conhece Libby num café, ela paga-lhe o café quando ele fica sem moeda americana. Numa conversa ele diz-lhe a razão de estar no país e explica que ainda não tem um barco. Libby emociona-se e diz-lhe que o seu recém-falecido marido, David, tinha um barco e acredita que David ficaria feliz se Desmond ficasse com ele. Sayid vai pedir a ajuda de Jin para velejar o barco, Sun traduz-lhe o pedido e Jin diz-lhe que vai recusar porque não a quer deixar, não agora. Sun retorque dizendo que ele não a vai abandonar porque ela vai com ele e Sayid. Na floresta, Sawyer vê uma boneca no chão e aproxima-se para a apanhar. Kate rapidamente o impede e diz-lhe que se trata uma das muitas armadilhas que Rousseau espalhou pela ilha. Sawyer pergunta-lhe como ela saiba e ela explica-lhe foi apanhada numa com Jack. Sawyer apercebe-se então que quando Jack disse que tinha sido apanhado numa rede com Kate, era mesmo isso que ele queria dizer. Ouve-se um barulho e todos puxam das armas, uma criatura enorme voa por cima deles e Michael instintivamente tenta atingi-la, mas descobre que a sua arma não tinha balas. Jack desculpa-se afirmando que se deve ter esquecido de carregar aquela arma. Perto da escotilha Charlie está a caminhar e depara-se com Locke a chorar. Ele pergunta-lhe o que lhe aconteceu à cara mas Locke responde que nada. Claramente divertido com a situação Charlie diz-lhe sarcasticamente que se estiver a sentir pena de si próprio pode querer desabafar com o seu amigo da escotilha. Locke não sabe de quem se trata porque não assistiu à chegada do barco e Charlie diz-lhe que está falar de Desmond. Na praia vemos Claire a preparar-se para dar uma vacina a Aaron, Desmond diz-lhe que ela está a perder tempo. Ele injectou a vacina a cada nove dias, durante três anos. Ele pergunta a Claire pelo pai da criança mas ela diz-lhe que o pai não quis saber dele, que foi fazer o que achava que era melhor para ele. Mais um flashback e estamos na cena imediatamente antes da que vimos entre Jack e Desmond no estádio. Antes de começar a treinar Desmond é abordado por Penny, que foi ao encalço dele. Ela pergunta-lhe porque ele nunca escreveu, mas em vez de se explicar, Desmond pergunta-lhe quando ela se casa e depois pede-lhe para ela esperar um ano por ele, esperar que ele volte da corrida. De volta à praia já é de noite e Locke vai ter com Desmond, pergunta-lhe a resposta do enigma que ele lhe pôs a primeira vez que se viram “O que disse um boneco de neve para o outro?”, “Cheira a cenouras.”. Locke senta-se à beira de Desmond e conta-lhe tudo o que descobriu sobre a escotilha Pearl e que acha que tudo é em vão que a tecla não é mais nada do que uma anedota, uma experiência psicológica. Desmond não acredita, e então Locke sugere que depois de uma noite de sono, os dois vão até à escotilha e vão finalmente descobrir se a tecla é real ou não. Já na manhã seguinte Sayid, Jin e Sun deparam-se perante uma visão no mínimo estranha. Uma estátua que apenas consiste numa perna gigantesca, o resto da estátua desapareceu. Para acrescentar ao que já de si é estranho o pé da estátua apenas tem quatro dedos “Não sei o que é mais perturbador. O facto do resto da estátua estar desaparecido… Ou o de ela ter quatro dedos.” Na escotilha Eko nota que as luzes estão a piscar e vai até ao quadro da luz investigar, quando lá está Desmond e Locke forçam um lockdown baixando as portas de segurança e prendendo Eko fora da sala de computador. Eko implora Locke que o deixe entrar mas Locke não lhe responde. Noutro flashback, vemos Desmond durante a corrida, o seu barco, Elizabeth, é apanhado numa tempestade feroz. Ele vai pegar no seu livro, coloca-o num saco plástico e no interior da sua roupa, pouco depois é empurrado pela força do vento e bate com a cabeça ficando inconsciente. Desmond dá à costa da ilha, um homem chamado Kelvin Inman emerge da selva num fato HAZMAT (hazardous material – material perigoso) e arrasta-o para a escotilha. Já no interior dela, ele pergunta a Desmond se “é ele?” e fica revoltado quando percebe que Desmond não sabe do que ele está a falar. Desmond vê Kelvin a introduzir os números no computador e pergunta-lhe o que ele está a fazer, Kelvin responde “Apenas a salvar o mundo”. Diz também a Desmond para inocular-se com uma vacina desconhecida a cada nove dias, uma vez que ele esteve exposto durante algum tempo e pode estar infectado. Na ilha, Eko consegue sair da escotilha pela corda que Locke, Jack e Kate tinham usado para entrar pela primeira vez e vai pedir ajuda a Charlie. Charlie continua chateado com ele mas Eko consegue convencê-lo de que se a tecla não for carregada, algo de muito mau vai acontecer e diz-lhe que a porta de escotilha foi explodida com dinamite e concorda em leva-lo até ao resto da dinamite que sobrou. No meio da floresta, Kate apercebe-se que estão a ser seguidos por dois Outros e juntamente com Sawyer abre fogo contra eles. Sawyer consegue matar um deles, mas o outro foge. Kate e Sawyer querem ir atrás dele para que ele não possa avisar o resto dos Outros que eles estão a dirigir-se para o acampamento deles, mas Jack impede-os dizendo que não vale a pena porque eles já foram avisados. Perante o olhar chocado do resto do grupo, Jack diz a Michael que chegou a altura de falar. Michael finge não saber do que ele está a falar mas Jack confronta-o e ele acaba por falar. Ele diz que era a única maneira e o grupo começa a perceber a dimensão do que Michael fez e está a fazer. Kate pergunta-lhe se ele libertou Henry e Hurley se ele matou Ana e Libby, Michael confessa tudo assim como a lista que os Outros fizeram. Hurley quer voltar para trás mas Jack não deixa porque se os Outros virem que algo correu mal podem mata-los a todos. Hurley revolta-se com Jack, ele sempre soube de tudo e mesmo assim estava a leva-los para a armadilha de Michael. Jack pede-lhes desculpas e diz-lhes que jamais os teria trazido para ali se não tivesse um plano. No veleiro Sun, Jin e Sayid avistam a rocha que Michael descreveu e sabem que chegaram ao acampamento dos Outros. Etiquetas: Resumos |