Two for the Road

Na ilha Kate e Jack deparam-se perante um Michael inconsciente, enquanto Kate tenta acorda-lo, Jack vê se ouve mais alguém na floresta. Depois de concordar com Kate que insiste que Michael estava sozinho os dois carregam-no às costas para o levar de volta com eles. Na escotilha Ana-Lucia prepara fruta para levar a Henry enquanto Locke dorme. Neste momento vamos para um flashback. No final de um dia de trabalho a mãe de Ana chama-a à parte e pede para a acompanhar. Leva Ana-Lucia até à morgue, onde está o corpo do homem que ela matou. A sua mãe começa a colocar-lhe questões desconfortáveis e Ana-Lucia fala-lhe sobre o seu álibi, estando perfeitamente ciente do seu ar de culpada. A mãe oferece-lhe ajuda e Ana-Lucia recusa-a; quando a mãe insiste com ela para que então procure ajuda noutro lugar e para que respeite o seu trabalho como oficial de polícia, Ana demite-se. No armário Ana começa a conversar com Henry e explica-lhe que durante o seu tempo de polícia já viu muitos assassinos e diz-lhe que ele é diferente. Nesta altura Henry murmura alguma coisa, quando Ana se aproxima para perceber o que é, ele amarra-a pelo pescoço. Os dois lutam mas Henry está a conseguir dominar Ana, enquanto a sufoca Henry diz-lhe que ela é que é a assassina. Henry continua a tentar matar Ana mas Locke chega e bate-lhe com uma das muletas deixando-o inconsciente. Ana está agora a trabalhar como segurança num aeroporto. No bar, conhece Christian Shepard, o pai de Jack. Os dois lastimam-se sobre as suas vidas e Christian oferece-lhe um trabalho como seu guarda-costas, em Sydney. Os dois decidem adoptar nomes falsos, enquanto estiverem juntos. Ana-Lucia decide chamar Christian de "Tom", enquanto que Christian chama a Ana-Lucia, "Sarah". Locke vai falar com Henry que se mostra cínico com ele. Locke pergunta-lhe porque é que ele tentou matar Ana e não tentou nada contra ele quando ele estava preso na porta de segurança. Henry diz-lhe que ele é uns dos “bons” e que quando foi apanhado na rede ele estava numa missão que consistia em ir buscar Locke. Neste momento Jack e Kate chegam com Michael à escotilha. Ana vai ter com Sawyer e pede-lhe uma arma mas este recusa-se a dar-lhe seja o que for. Em Sydney, passam-se 4 dias, em que os dois não fazem outra coisa se não beber, até que Christian ganha coragem para visitar uma mulher loura nos subúrbios da capital, a meio da noite. Uma discussão começa, quando os dois se encontram; Christian diz a essa mulher que lhe pagou o empréstimo da casa e que tem todo o direito de ver a filha. Ana-Lucia agarra Christian e arrasta-o para o carro e partem dali para fora. Na praia, Hurley pede a Sayid um rádio na esperança de impressionar Libby com uma imitação do filme Say Anything. Sayid que nunca ouviu falar do filme aconselha-o a preparar um piquenique surpresa assim como ele fez com Shannon. Na floresta, Sawyer percebe que alguém o está a seguir e diz à pessoa para aparecer, trata-se de Ana-Lucia que continua a querer a arma. Os dois lutam por ela mas Sawyer leva a melhor prendendo Ana debaixo dele. Ana reage dando-lhe um beijo e os dois acabam por se envolver fisicamente. No final, sem Sawyer dar por ela, Ana leva a arma. Em Sydney e ainda no carro, Ana e Christian discutem sobre de quê, é que cada um deles, anda a fugir. Ana-Lucia tenta encorajar Christian a regressar aos Estados Unidos, mas ele recusa voltar e em vez disso, dirige-se para um bar, abrindo a porta do carro e batendo com força em Sawyer, que ia a passar naquele momento. Michael acorda e diz que encontrou os Outros, que seguiu para Norte até que viu um deles e o seguiu enquanto ele voltava para o acampamento. Diz que apenas contou 22 e que eles vivem uma vida esquálida em tendas de lona, são quase todos idosos ou mulheres e com poucas armas. No acampamento também há uma escotilha que é onde Michael acredita que eles têm Walt escondido. Michael diz que os leva até lá. Jack e Locke decidem que chegou a altura de irem tirar as armas de Sawyer. Kate acompanha-os, deixando Michael e Ana-Lucia na escotilha. Hurley leva Libby para o piquenique numa praia especial mas quando acha que chegou lá descobre que não saiu da praia onde costumam estar. Libby não se importa e pede-lhe os cobertores para estender mas Hurley esqueceu-se desse detalhe assim como do vinho. Libby decide ir buscar os cobertores à escotilha enquanto Hurley vai buscar o vinho ao outro lado da praia. Jack chega à tenda de Sawyer e exige que ele lhe dê as armas mas Sawyer não se sente ameaçado. Jack puxa da arma para o intimidar, Sawyer prepara-se para puxar da dele e é então que se apercebe que Ana a roubou. Neste momento Locke apercebe-se que Ana quer matar Henry. Ao mesmo tempo, na escotilha, Ana dá uma faca a Henry e diz para ele se libertar, o que ele faz. Henry diz a Ana que Goodwin achava que ela era mal compreendida, que era merecedora e que podia mudar mas que perdeu a vida por causa disso. Henry já está de pé, Ana puxa da arma e diz que “é o fim”. No último flashback Ana já está no aeroporto e está na fila de espera quando ouve um homem, Jack, a falar que precisa de enterrar o pai, que ela não sabe tratar-se do mesmo homem com quem passou os últimos dias. Tocada pelo que ouviu Ana telefona à mãe e pede-lhe desculpas, diz-lhe que tinha de fugir dela porque ela sabia o que tinha feito, mas que agora ia voltar. De volta à escotilha vemos Ana sentada no sofá fora do armário. Michael pergunta-lhe o que se passa e ela conta-lhe sobre Henry e que depois de tudo o que aconteceu não teve coragem de o matar. Michael oferece-se para o matar por ela, afinal eles raptaram o filho dele e já fizeram muito mal aos sobreviventes. Ana concorda, entrega-lha a arma e a combinação para o cadeado do armário. Michael olha para a arma e diz “Desculpa-me”, então dispara e atinge Ana no peito. Segundos depois Libby entra na sala, a segurar os cobertores, e confrontada com a situação grita. Michael reage automaticamente e atinge Libby com dois tiros. Michael então abre a porta do armário e olha para Henry. Depois de uma curta pausa, Michael aponta a arma para o próprio braço e dispara.