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Primeira Época

I am a complex guy, sweetheart Sawyer

Guys... Where are we? Charlie

No girl's exactly like me Kate

Dude...! Hurley

If we can't live together, we're going to die alone Jack

This is my destiny! Don't tell me what I can't do! Locke

A leader can't lead until he knows where he's going Locke

A doctor playin' golf. Now I've heard everything. What's next? A cop eatin' a doughnut? Sawyer

No one's that lucky. We shouldn't have survived Sayid

I'm letting you off the hook. Let me go, Jack Boone

Hope is a very dangerous thing to lose Sayid

You have three choices: run, hide... or die Rousseau

You have some...Arzt...on you Hurley

The thing is... we're gonna have to take the boy The Others

Segunda Época

Good idea, you go look in the burning death hole Hurley

I'll see you in another life, brother Desmond

We need to watch that again Locke

They took my boy!! Michael

I need you to believe in me Shannon

What good it would be to kill you if we're both already dead? Sayid

Do not mistake coincidence for fate Mr. Eko

Right here there's a line, you cross that line we go from misunderstanding to something else Mr. Friendly

I understand that you live in a world where righteousness and evil seem very far apart, but that is not the real world Mr. Eko

There is a new sheriff in town boys! Y'all best get used to it Sawyer

I never did a good thing in my life Sawyer

He is one of them Rousseau

My name is Sayid Jarrah and I'm a torturer Sayid

Are you the genius, John? Or are you the guy who always feels like he's living in the shadow of a genius? Henry

I'm sorry Michael

Michael has been compromised Sayid

I think I crashed your plane Desmond

All we really need to survive is one person who truly loves us Penny

I was wrong Locke

We're the good guys, Michael Henry

Miss Widmore, it's us. I think we found it ...

Terceira Época

Plan Your Escape ABC

The next two weeks are going to be very unpleasent Benjamin

We know everything about you, Jack Shephard Juliet

Jin says he knows I betrayed him Sun

The only thing we put in your heart was doubt Benjamin

I ask for no forgiveness because I have not sinned Mr. Eko

I wanted you to believe Sawyer

Kate, Damn it, RUN Jack

No matter what I try to do... you're gonna die, Charlie Desmond

He walks among us but he is not one of us Isabel

We make our own luck Hurley

What I meant is, You're not capable of understanding Mikhail

I asked you not to come back here for me and I wish that you hadn't. But, I will come back here for you Jack

Who the hell's Nikki and Paulo? Sawyer

Welcome to the wonderful world of not knowing what the hell's going on Kate

A plane fell out of the sky, Mikhail, of course we saw it! Ben

Every pregnant woman on this island died Juliet

Flight 815. They found the plane. There were no survivors. They were all dead. Naomi

This will be the beggining of the end! Ben

Get up John, you have work to do. Walt

We where never suposed to leave. Jack

We have to go back! Jack

Quarta Época

I'm one of the Oceanic Six! Hurley

Rescuing you and your people... can't really say it's our primary objective. Daniel

Flight 815 Found! ...

Sure... who are we to argue with taller ghost Walt! Sawyer

We're here for Benjamin Linus. Miles

Great! The ship send us another Sawyer. Hurley

You can go now, Michael. Christian

We're going to have to lie. Jack

The island won't let you come alone, Jack. Ben

Quinta Época

Thank God for second chances! Ben

Why Is There A Dead Pakistani On My Couch?! Carmen Reyes

You're gonna have to die John! Richard

Were not going to Guam are we? Lapidus

Welcome back to the land of the living. Locke

I don't speak destinySawyer

All right, dude. We're from the future. Sorry! Hurley

I see you found your loophole. Jacob

They're coming. Jacob

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    quarta-feira, agosto 30, 2006

    O Cisne e a Pérola

    No episódio All The Best Cowboys Have Daddy Issues Locke atira uma lanterna a Boone, este deixa-a cair no chão e ouvimos um som metálico. Afastando as folhas e a terra que cobria, Locke descobre uma janela metálica. Acabava de ver pela primeira vez uma das entradas do local que iria ocupar a sua mente por muito tempo. Teria ele encontrado o seu destino, a razão pela qual foi “levado” até aquela ilha e passou por um milagre? Ou seria tudo apenas uma mera coincidência?

    A escotilha (hatch), como foi chamada pelos losties, ganha um ar de mistério quando descobrimos através de flashbacks do Hurley que ela tem gravado no exterior os mesmos números que ele considera estarem amaldiçoados. Durante a primeira época, Locke tenta, infrutiferamente, entrar nela. Quando Boone morre como consequência de uma das suas explorações, Locke sente-se derrotado, mas tudo muda quando uma luz no interior da escotilha acende no seu momento mais desesperado. Locke interpreta isto como um sinal e volta a ter forças.

    Com ajuda de Danielle, Locke, e mais alguns losties, que a esta altura já sabem da existência da escotilha, vai buscar dinamite ao navio Black Rock e consegue finalmente, no último episódio da primeira época, abrir a escotilha.

    Com o início da segunda época entramos no interior da escotilha, primeiro Kate, depois Locke e finalmente Jack. Lá eles encontram um espaço escuro, como um bunker, habitado, com comida, luz eléctrica, apetrechos como máquina de lavar e um armário de armas. Encontram também Desmond que os recebe de maneira muito hostil. Quando um computador é atingindo, Desmond fica apavorado e freneticamente tenta conserta-lo, Kate vai pedir a ajuda de Sayid e Jack e Locke ficam com Desmond. É quando ele lhes mostra o vídeo de Orientação.

    No filme descobrimos que a escotilha é designada de Cisne (Swan) e que faz parte de uma Dharma Initiave. Narrado por um Dr. Marvin Candle, o filme explica como a Iniative foi fundada pelos DeGroots e os aspectos de pesquisa da mesma, meteorologia, psicologia, parapsicologia, zoologia, electromagnetismo e utopia social. Refere também que tudo é financiado por Alvar Hanso através da Hanso Foundation. Passa depois a explicar os detalhes técnico a ter na Cisne e refere que como resultado de um “incidente” os ocupantes da escotilha tiveram que passar a introduzir um código de 108 em 108 minutos. Dr. Marvin refere que este trabalho é de importância crucial. Mais tarde descobrimos também que Dr. Marvin pede que o computador não seja usado para mais nada além da inserção do código, o seu uso indevido poderá levar a outro incidente.



    Desmond foge antes do computador ser consertado e desaparece na ilha, Sayid é bem sucedido no conserto e Locke fica com a certeza que tudo o que passou na vida foi para chegar até ali, até aquela escotilha. Pelo contrário Jack não acredita em nada daquilo e afirma que se deve tratar de algum tipo de experiência psicológica, para testar quanto tempo alguém ficaria ali a carregar numa tecla.

    Locke assume o controlo da escotilha e cria uma rotina de turnos para a inserção do código, a escotilha passa a fazer parte da rotina diária do Losties sem que eles façam muitas questões sobre o ela que é e para que serve.

    No episódio Lockdown, a escotilha, como dizia na descrição do episódio, parece ganhar vida própria. Ouve-se uma contagem decrescente e ao final desta as portas de segurança descem fechando Locke fora da sala do computador. Locke, que fica preso debaixo duma delas, é obrigado a pedir ajuda a Henry, que tinha sido feito prisioneiro. Ele sobe pela conduta de ar e vai até ao computador inserir o código. Momentos depois Locke vê por uns segundos um mapa desenhado numa das portas. Passado alguns segundos as portas de segurança abrem.

    A fé de Locke na escotilha começa a abalar quando Henry lhe diz que não fez nada quando foi até ao computador. Não inseriu o código e mesmo assim o temporizador voltou aos 108 minutos, Locke diz que não acredita mas fica visivelmente perturbado. Quando tenta recriar o mapa que viu nas portas sem sucesso Locke tem um acesso de desespero.

    Noutro ponto da ilha, Eko sonha com o irmão Yemi. Este, assim como Ana que tinha acabado de ser morta por Michael, diz-lhe que ele tem de ajudar Locke porque este está a perder o rumo. Ele tem de ajudar Locke a encontrar o Ponto de Interrogação. Eko vai atrás de Locke e depara-se com a tragédia que tinha acabado de acontecer na escotilha. Com a desculpa de ir atrás de Henry pede a ajuda de Locke e os dois saem da escotilha.
    Lá fora, Eko pede a Locke que o leve até ao Ponto de Interrogação, este embora inicialmente hesitante acede e os dois tentam seguir o rascunho do mapa que Locke desenhou.

    Acabam por encontrar o avião onde Boone tinha caído e onde Eko encontrou o corpo do irmão. Depois de outro sonho, encontram debaixo do avião outra escotilha. Visivelmente excitados Locke e Eko entram na escotilha, lá deparam-se com uma sala com nove televisores, duas cadeiras, vários cadernos e outro computador. Locke liga os televisores mas apenas um dá imagem e tratam-se de imagens ao vivo do Cisne. Eko encontra outra cassete de orientação e coloca para visionarem.



    O vídeo fala dos trabalhos a serem efectuados na Pérola (nome da escotilha) e é apresentado aparentemente pelo mesmo homem mas que aqui apresenta-se como Dr. Mark Wickmund. Refere que as outras escotilhas têm câmeras escondidas e que por três semanas é o dever deles observar e registar todos os movimentos dos seus ocupantes. Os seus registos deverão depois ser enviados por um tubo pneumático directamente para “eles”. Diz que os outros ocupantes não sabem que estão a ser observados ou que estão numa experiência psicológica e que pensam que o seu trabalho é crucial.

    No final deste vídeo Locke está convencido que Jack tinha razão e que tudo o que ele fez na escotilha não teve importância alguma, era “tão insignificante como o resto da minha vida”. Eko pelo contrário está ainda mais convencido da sua importância e diz que assumirá o papel de introduzir o código.

    No último episódio da segunda época assistimos a regresso de Desmond, Eko assumiu realmente o papel de Locke e este quer de uma vez por todas descobrir a verdade sobre a tecla.

    Com o regresso de Desmond descobrimos mais alguns detalhes da história da escotilha, ele foi levado para lá por Kelvin Inman (o mesmo homem que vimos com Sayid no Iraque) que o tornou no parceiro dele em todos os procedimentos na escotilha. O antigo parceiro de Kelvin, Radzinsky foi quem iniciou o desenho do mapa nas portas de segurança, o qual Kelvin continuou depois da morte deste. Kelvin explica a Desmond, numa noite em que se embebedou, que eles precisam de carregar a tecla a cada 108 minutos para que a carga electromagnética acumulada possa ser descarregada em segurança e que a escotilha tem um mecanismo de segurança contra falhas de sistema, o qual se fosse activado faria “tudo desaparecer”.

    Em conjunto com Desmond, Locke consegue afastar Eko do computador e impedi-lo de entrar na sala (activando as portas de segurança). Locke convenceu Desmond a não carregar na tecla para poderem descobrir o que acontece. Enquanto esperam Locke e Desmond conversam e este pede a Locke que lhe fale mais da Pérola. A partir do que ele diz, Desmond acha que Locke percebeu tudo ao contrario e que quem estava a ser sujeito a uma experiência psicológica eram os membros da Pérola e não os do Cisne. Esta hipótese levantada por Desmond ganha ainda mais evidencia quando vemos que noutro ponto da ilha um grupo de losties encontra os cadernos de registos da Pérola num local afastado e completamente abandonados, dando a entender que o que estava escrito neles afinal não tinha qualquer interesse.

    Desmond pede a Locke para ver os papeis que imprimiu na Pérola e apercebe-se que a data em que o avião 815 Oceanic coincide com o dia em que ele foi atrás de Kelvin, acabando por mata-lo acidentalmente, e que se atrasou a inserir o código. Quando chegou, o computador estava a registrar falha do sistema e a escotilha em processo de destruição, Desmond chega então à conclusão que foi ele quem causou o despenhamento do avião ao não activar a tempo a descarga segura de electromagnetismo.

    Desmond está agora convencido da validade da tecla e quer introduzir o código mas Locke continua a não acreditar e para impedi-lo destrói o computador. Desmond fica desesperado e vê a única solução na activação do mecanismo de segurança. O temporizador chega a zero e depois de todos os hieróglifos aparecerem uma voz nos altifalantes avisa “falha de sistema” e o mesmo aparece registado no computador. Um campo de electromagnetismo é activado e todos os matérias metálicos atraídos para a parede de cimento. Locke apercebe-se que estava errado e fica paralisado a olhar para Eko, que entretanto tinha entrado na escotilha. Desmond, por sua vez, rasteja até ao mecanismo e activa-o.



    O destino da escotilha Cisne depois da activação do mecanismo de segurança é desconhecido embora se acredite que ela tenha sido destruída.

    No final desta época chegamos à conclusão que a inserção do código no computador tinha realmente uma finalidade verdadeira e não se tratava de uma experiência psicológica como pensava Jack e Locke passou a acreditar. O propósito da inserção do código parece ser a descrita por Kelvin, descarregar com segurança a acumulação do electromagnetismo. Este electromagnetismo poderá servir vários propósitos como já foi descrito no post A Descarga Electromagnética.

    Será que alguma das escotilhas esteve sujeita a uma experiência psicológica? Se sim, tudo leva a crer que terá sido a Pérola. Os cadernos de registos abandonados e a verificação que a inserção da tecla era importante evidenciam esta hipótese levantada por Desmond. No entanto, esta experiência podia já não estar a acontecer e a escotilha a ser usada para vigilância dos sobreviventes.
    Num podcast, um dos produtores da série afirmou que momentos antes da entrada de Eko e Locke estava alguém, que não eles, no interior. Poderia ser um membro dos Outros, o que explicaria como Mr. Friendly (Tom) sabia que os sobreviventes estavam na escotilha quando os confrontou no episódio “The Hunting Party” e também tornaria plausível a armadilha que eles montaram a Michael. Através das câmaras eles sabiam quando ele estava sozinho no computador e comunicavam com ele.

    Os vídeos de orientação de ambas as escotilhas estão datados de 1980 mas o vídeo da Pérola parece ser mais novo que o do Cisne, pelo facto de o primeiro se encontrar em vídeo cassete. No entanto, pode ser que devido ao electromagnetismo presente no Cisne o uso de uma cassete para a orientação não fosse possível.
    Aparentemente temos o mesmo homem a apresentar os vídeos, no entanto ele parece consideravelmente mais novo na orientação da Pérola, além do facto de possuir um braço protésico num dos vídeos e no outro não.
    Se observamos com detalhe o vídeo de orientação da Pérola, verificamos que num dos televisores atrás do Dr. Mark Wickmund estão a ser transmitidas imagens do Cisne, vemos duas pessoas e os sistemas de gravação em bobina, no entanto o banco de computador luminoso que está actualmente no Cisne ainda não aparece nesta imagem. Isto sugere que ele terá sido adicionado depois do “incidente” e que o vídeo de Orientação do Cisne é posterior ao da Pérola.



    Na LOST Experiência surgiu um vídeo que parece mostrar a construção das escotilhas, acredita-se que esta possa ter estado a cargo da Widmore Constructions, empresa do pai da Penny.

    A vivência no Cisne parece ter acabado, embora as perguntas continuem, mas as escotilhas já descobertas e ainda por descobrir podem trazer muitas respostas, assim como um leque de novas perguntas.

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    sábado, agosto 26, 2006

    O vídeo do Sri Lanka

    O Filme de Orientação de 1975

    Nas últimas semanas, foram publicados alguns fragmentos muito interessantes para o site Hanso Exposed, que merecem uma análise mais cuidada (como sempre, poderão acompanhar o lançamentos dos fragmentos através deste tópico do fórum). A prometida revelação do significado dos números ainda não foi feita, mas começamos a perceber que o vídeo, gravado por Rachel Blake no Sri Lanka, poderá dar-nos muito mais informação do que inicialmente esperávamos.

    No último post que dedicámos ao Hanso Exposed, mencionámos uma das grandes questões sugeridas pelos primeiros fragmentos: se o orador do filme de Orientação da Dharma Initiative de 1975 era ou não Alvar Hanso. Um fragmento posterior acabou por confirmar que se trata de facto de Hanso. Apesar de esclarecido este aspecto, continuam por explicar as grandes diferenças entre o “Alvar Hanso do filme de Orientação da escotilha Cisne” e o “Alvar Hanso de 1975”:




    É nítido que o homem que surge no filme do Cisne é bem mais velho do que o outro e, mesmo tendo em conta que os dois filmes terão sido produzidos com cinco anos de diferença, Alvar não poderia ter envelhecido tanto nesse período. Além disso, o vídeo de 1975 parece ser uma espécie de preparação para aquilo que os escolhidos pela Dharma iriam encontrar na Ilha, pelo que não faria muito sentido mostrar uma imagem diferente de Hanso no filme do Cisne. No entanto, o homem de 1975 aparenta não ter mais de 50 anos, o que o colocaria na Segunda Guerra Mundial (onde iniciou a sua actividade como fornecedor de armas) com apenas 20 anos. Posto isto, parece evidente que um dos filmes “está a mentir”. Deveremos confiar no filme de 1975, apresentado por Mittlewerk (cujas intenções pensamos serem perversas), ou no filme do Cisne, que sabemos ter sido editado diversas vezes?
    A questão das datas dos filmes de Orientação tem sido alvo de imensa discussão e a questão complica-se ainda mais se introduzirmos na análise o filme encontrado na escotilha Pérola. Neste filme, vemos um Dr. Marvin Candle/Wickman, aparentemente mais novo do que o do filme do Cisne, e sem o braço prostético. Uma hipótese que tem sido sugerida ultimamente é a de o filme do Cisne ter duas versões, uma criada em 1980 e outra mais recente. Um aspecto que favorece esta teoria é o facto de o Dr. Marvin Candle referir que, inicialmente, a escotilha Cisne foi concebida com o objectivo de estudar as propriedades magnéticas da Ilha, tendo agora outras funções. Além disso, há uma referência para um “incidente”, que terá ocorrido após a gravação da primeira versão do filme.

    Outro dos aspectos abordados por Hanso é a construção das escotilhas e o envio de mantimentos para a Ilha:




    A promessa que Alvar faz relativamente ao envio de mantimentos, a de estes serem enviados eternamente, parece estar a ser cumprida: apesar de a Dharma Initiative ter sido cancelada em 1987, em 2004 continuam a ser lançados novos mantimentos para a Ilha. Relativamente a este aspecto, podemos pensar em pelo menos duas explicações possíveis. Por um lado, a Hanso Foundation poderá ter realizado um contrato "eterno" e altamente secreto com a empresa responsável por abastecer a Ilha (ex: a Widmore Corporation), não tendo informado a mesma do cancelamento do projecto. Por outro lado, a Ilha poderá continuar a ser abastecida devido ao reatar da Dharma Initiative.
    A questão que Charlie levanta, no excerto do episódio "Dave" que aqui apresentamos, é também ela bastante interessante: porque é que ninguém ouviu e/ou viu uma aeronave a sobrevoar a Ilha? A hipótese mais provável é a das aeronaves em questão possuirem capacidades de camuflagem a baixa altitude. No entanto, e numa fase mais inicial do projecto, poderia ser o "lockdown" da escotilha a impedir a visualização das aeronaves com mantimentos.

    Alvar Hanso menciona ainda a existência de uma estação de rádio na Ilha, a qual emite numa frequência e encriptação conhecida apenas pelos membros da Dharma:




    Na série, várias referências foram feitas a esta estação. Originalmente, a emissão da estação seria uma repetição contínua dos números, sendo depois substituída pela mensagem de socorro de Rousseau. Atendendo ao que diz Alvar Hanso, é difícil explicar o motivo pelo qual a estação estaria a emitir os números, o que pode indicar que esse não seria o seu propósito inicial. As palavras de Alvar sugerem que a emissão de rádio apenas poderia ser detectada (a sua frequência) e decifrada (a sua encriptação) pelos membros da Dharma. Possivelmente, esta seria uma forma de auxiliar na localização da Ilha. Contudo, não foi uma emissão "encriptada" que Rousseau, Sam Tooney (marido da mulher com quem Hurley conversa no vídeo) e Leonard Simms (companheiro de Hurley na instituição psiquiátrica), detectaram em 1988. Portanto, alguém terá substituído a emissão original da estação pelos números, possivelmente com o objectivo de atrair pessoas para a Ilha.
    Curiosamente, Rousseau menciona que a estação é controlada pelos Outros. No entanto, se tal for verdade, porque razão os Outros não desactivam a mensagem de Rousseau?


    Apollo Candy e Where is Alvar

    Há duas semanas atrás, surgiu um novo site na Lost Experience, desta vez dedicado às barras de chocolate Apollo Candy. Na série, tivemos apenas uma pequena referência a estes chocolates, quando Kate descobre uma barra nos mantimentos da escotilha Cisne.
    O site contém, essencialmente, informação sobre a empresa e a sua história, destacando-se o facto de esta ser subsidiada pela Hanso Foundation. De facto, foi a Hanso que salvou a empresa da falência, em 1970 (curiosamente, na mesma altura em que a Dharma Initiative foi criada). Nos últimos dias, o site foi actualizado com a notícia da distribuição gratuita de barras de chocolate Apollo, em diversos locais situados nos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Ásia.
    A distribuição já começou e as primeiras barras de chocolate revelaram mais um site criado por Rachel Blake, Where is Alvar. O funcionamento do site é semelhante ao do Hanso Exposed, podendo os utilizadores utilizar os dados de login fornecidos no primeiro site. Desta vez, a ideia de Rachel parece ser a de os utilizadores publicarem no site fotos suas com as barras de chocolate Apollo que receberam, de modo a mostrar à Hanso Foundation "o exército que se uniu para combater os seus crimes". Apesar de a informação sobre a distribuição das barras se limitar aos três países e continente referidos, já foram publicadas imagens originárias de outros países, pelo que não é de excluir a hipótese de Portugal vir a receber alguns chocolates Apollo.



    A "vacina" de Mittelwerk

    Não poderíamos terminar este post sem fazer referência à parte do vídeo do Sri Lanka que não pertence ao filme de Orientação de 1975.
    Após mostrar o filme de Orientação a uma pequena plateia, Mittelwerk começa por referir que "a Dharma Iniative falhou", mas não indica os motivos para esse falhanço. Possivelmente, os Outros terão uma palavra a dizer sobre este assunto na terceira temporada.
    Em seguida, Mittelwerk refere que são necessárias "medidas radicais" e que duas vilas, cuja localização desconhecemos, permitiram que a Hanso testasse a "vacina" nos seus habitantes. Ainda segundo o director da Hanso, estas pessoas julgam estar infectadas por um vírus proveniente de primatas do género Macaca. Portanto, quando os colaboradores da Hanso que assistem ao vídeo entrarem em contacto com estas populações, "terão de manter a história".
    Mittelwerk refere ainda a importância de garantir que estão a ser "atingidos alvos genéticos precisos" que foram "introduzidos no vírus". Questionado sobre a ética de tal experiência, o director da Hanso responde desta forma: "Se você soubesse, com certeza matemática, que poderia acabar com a fome, guerra e pobreza, o que faria?":




    Qual será a natureza desta experiência e de que forma se relaciona com o filme de Orientação? Acima de tudo, como poderá uma "vacina" terminar de forma inequívoca com a fome, guerra e pobreza?

    Alguns dias depois de surgir o site Apollo Candy, foi descoberta uma mensagem confidencial enviada por alguém do Centro de Desenvolvimento em Engenharia a um Dr. Hackett, que trabalha(va) para a Apollo Candy (como se deverão lembrar, o Dr. Hackett foi mencionado por Mel0drama, uma das personagens misteriosas que ajudou Rachel Blake nas suas investigações):

    Para: Dr. Hackett
    Apollo Candy

    De: G. Downs
    Centro de Desenvolvimento em Engenharia
    Atlanta, GA

    Data: 21 de Julho de 2004

    RE: Análise do teste

    Dr. Hackett,

    A investigação inicial mostra que o lançamento do composto psicotrópico foi um sucesso. O ácido e aromatizantes da bebida disfarçam o sabor. Serão necessários mais testes para espalhar o vírus de forma óptima. Os meus superiores estão ansiosos para que se junte à nossa causa, assim que resolver a sua situação actual.

    G.


    Voltando à vacina de Mittelwerk, pensa-se que a Hanso terá lançado algum tipo de vírus nestas populações, oferecendo-lhes depois a suposta cura. Não se sabe ao certo qual a relação (se é que existe) entre o vírus do Dr. Hackett e o da Hanso, mas parece existir alguma ligação. O Dr. Hackett poderá ter estado a trabalhar na bebida desde 2004 e, posteriormente, entregue o preparado à Hanso. Tal como diz a mensagem, a bebida contém substâncias psicotrópicas, as quais são capazes de produzir alterações no comportamento, percepção, consciência e disposição. Uma boa forma de "espalhar o vírus de forma óptima" seria através da nanotecnologia, que se pensa ser utilizada em vários projectos da Hanso.
    Portanto, depois da Dharma Initiative ter falhado, Mittelwerk decidiu encontrar outra forma de "salvar a humanidade", e poderá ter chegado à conclusão de que a única forma de o conseguir seria através de uma alteração forçada do comportamento humano (através dos psicotrópicos), e, possivelmente, através de alterações genéticas. As intenções de Hanso e da Dharma poderiam ser as melhores, mas o ser humano provavelmente não estaria (está) preparado para a sociedade idealizada pelos DeGroots. Como tal, Mittelwerk terá iniciado testes em populações relativamente isoladas do Sri Lanka, testes esses que foram descobertos por Hugh McIntyre e Darla Taft. A Hanso Foundation estaria, assim, a tentar "moldar a humanidade à sua imagem"...

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    quinta-feira, agosto 24, 2006

    Novo promo e poster

    A ABC lançou os primeiros vídeos e poster de promoção. Como é natural, o vídeo não contém cenas novas mas tem uma narração nova feita pelas personagens.



    EDIT:
    Promo número dois



    No novo poster já podemos ver duas das personagens que foram adicionadas como membros regulares do elenco, Desmond e Henry.

    A nova época começa a 4 de Outubro nos Estados Unidos (ABC).

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    quarta-feira, agosto 23, 2006

    Fotos Oficiais Lançadas

    Todd McFarlane lançou as tão esperadas foto oficiais das figuras de LOST. Como tinha sido anunciadas nesta primeira ronda de lançamento foram imortalizadas as personagens de Charlie, Hurley, Jack, Locke, Kate e Shannon. Vai ser lançado também um diorama da escotilha retratando uma das cenas mais importantes da primeira época.

    Cada figura vem com uma fotografia em painel de fundo para aumentar o seu realismo e dar a sensação de estar em controlo das personagens do programa.


    Fonte: TV.com

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    terça-feira, agosto 22, 2006

    A estação de observação

    No final da segunda temporada, dois técnicos brasileiros jogam xadrez numa estação de observação, situada numa zona montanhosa e coberta de neve. Enquanto os homens discutiam estratégias de jogo, surge um alerta num dos monitores da estação, com a mensagem "7418880 - Anomalia Electromagnética Detectada". Ao visualizarem o alerta, os homens discutem se este será ou não um falso alarme e referem que esta não era a primeira vez que tal mensagem surgia. Em pânico, um dos homens entra em contacto com Penelope Widmore e informa-a de que "julga tê-lo encontrado".



    Apesar do que vimos nos flashbacks, Penny parece não ter esquecido Desmond, pois continua com a foto de ambos na cabeceira. De facto, Desmond pode muito bem ser aquilo que os técnicos brasileiros pensam ter encontrado. Mas como saberia Penny o que procurar?

    Tanto na série como na Lost Experience, temos tido alguns indícios da existência de ligações entre a Hanso Foundation e a Widmore Corporation. Penny poderá ter investigado os negócios obscuros do pai com a Hanso e descoberto a existência da Ilha, bem como a natureza electromagnética da mesma. Com a enorme fortuna da sua família, terá criado a estação de observação com o intuito de encontrar Desmond, o qual pode ter sido "enviado para a Ilha" por Charles Widmore, de forma a afastá-lo definitivamente da filha.
    Contudo, e admitindo que os homens procuravam anomalias elecromagnéticas para encontrar Desmond, é de supor que tais anomalias sejam frequentes na Ilha. A última, isto é, a que foi detectada pela estação de observação, terá sido o resultado da descarga electromagnética ocorrida quando Desmond activou o sistema anti-falha da escotilha. A outra anomalia, sugerida pela conversa entre os técnicos da estação, poderá ter ocorrido quando o voo 815 se despenhou na Ilha, ou quando Locke viu os hieróglifos no episódio “One of Them”. Não é claro que tenham existido mais anomalias para além das descritas, mas a verdade é que tudo parece indicar que Penny sabia que tais fenómenos poderiam ocorrer e revelar a localização do que procura.



    Outro aspecto interessante reside no código da anomalia, 7418880 (na imagem acima). Este código é o produto dos números (4 x 8 x 15 x 16 x 23 x 42 = 7418880) e poderá ter alguma relação com a natureza electromagnética da Ilha. O código poderá indicar também a localização da estação de observação ou da Ilha, visto que as coordenadas 74°18'S 88°0'W representam um local na Antártica.

    Depois de visualizar o alerta, um dos homens escreve num terminal, onde já se encontrava o seguinte texto:
    Delivery Subsystem 550 requested action taken:
    > Received: by 10.48.24.11 with SMTP id m12mr1134482afg;
    > Received: by 10.29.34.1 with HTTP
    > Message-ID: Subject: AUTOMATED TEST
    > MIME-Version: 1.0
    > Content-Transfer-Encoding: quoted-printable
    > Content-Disposition: inline
    >
    AUTOMATED TEST -

    1bbybby 77111790 ****systems normal**** 76555#722#0

    zzzzzz330 7711345 ****systems normal**** QX10022005#311

    TEST COMPLETE

    ****************************************************

    Delivery Subsystem 550 Requested action taken:
    > Sent: by 10.28.224.18 with SMTP id m11mr1134484mfg;
    > Sent: to 10.49.31.1 with HTTP

    Pouco se sabe sobre este terminal, mas há alguns aspectos técnicos que podemos considerar. Os endereços de IP entre 10.0.0.0 e 10.255.255.255 estão reservados para redes privadas. Isto significa que a estação está ligada a outras redes ou estações através de uma rede privada, provavelmente relacionado com a Widmore Corporation. Assim, o alerta poderá ter sido originado noutro local que, em seguida, informou a estação do problema. Contudo, a hipótese mais provável é a de que este "teste automático" tenha sido realizado a um dispositivo pertencente à estação. Actualmente, muitos dispositivos estão ligados a computadores através de redes de área local (LAN's), o que explicaria os endereços IP's da mensagem.
    Curiosamente, o texto "1bbybby" é um código ou corrupção da palavra "libby".

    Por último, de referir que junto ao terminal se encontravam algumas cartas, as quais parecem ter sido enviadas por "Desmond Hume" (possivelmente para Penny).



    A descoberta da localização da Ilha deixa algumas questões muito importantes para a terceira temporada: qual será o próximo passo de Penny? Será que Penny irá organizar uma equipa de salvamento que irá salvar Desmond e os restantes sobreviventes?
    Além disso, muitos fans têm sugerido que a Ilha se encontra numa espécie de "realidade/frequência alternativa", inacessível ao mundo exterior. Se esse aspecto se confirmar, de que forma irá influenciar a expedição de Penny? Ou será que a descarga electromagnética colocou a Ilha, de uma vez por todas, em "fase" com o resto do mundo, permitindo assim o seu acesso sem restrições?
    E será que a transmissão de rádio emitida a partir da Ilha (agora com a mensagem de socorro de Rousseau) irá auxiliar Penny na sua missão de salvamento?

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    quinta-feira, agosto 17, 2006

    Quem são os Outros?

    Existem vários grupos de Outros?

    Existem evidências que os Outros não se tratam apenas de um grupo pequeno. Existe até uma pista num dos podcast, a frase “a divisão entre “nós” e “outros” pode ser arbitrária”. Esta divisão entre eles pode ter acontecido por factores que lhes escaparam do poder, como uma doença. Ficando assim divido num grupo de cientistas que andam disfarçados pela ilha, e aqueles que parecem um bocado loucos, possivelmente infectados.

    No entanto a divisão pode ser tudo menos arbitrária, podendo existir um grupo de Outros de “alto-nível” que estará responsável pela Dharma Initiative e porque tudo fique debaixo de controlo e seria liderado por “Him” e por pessoas que por vezes se disfarçariam. E Outro de “baixo nível” consistindo em pessoas que escaparam do controlo do anterior e que agora vivem na ilha clandestinamente.

    Estão os Outros no mesmo pé que os Losties? Serão eles próprios sobreviventes?

    Os outros podem não fazer parte da Dharma e não ter qualquer razão para estarem contra os sobreviventes, ou até mesmo, fazerem parte da mesma “experiência” a que poderão estar submetidos os losties e precisam deles para completar uma parte da experiência.

    Poderão os Outros fazer parte da equipa de pesquisa que Rousseau acredita que morreu. Os Outros parecem ser uma força
    que não coopera, insinuado por Kelvin que lhes chamou “os hostis”. Se assim for, talvez eles tenham apurado informações acerca da Dharma e dos segredos da ilha.

    Estão ligados à Hanso Foundation e Dharma Initiave?

    Gerald e Karen DeGroot podem estar na ilha e serem membros hierarquicamente altos da Dharma.

    Existe quem acredite que os Outros faziam parte do projecto da Hanso “Apelo à Saúde Mental”. Portanto, os Outros seriam indivíduos perturbados que se revoltaram com o projecto e tornaram-se num grupo separado.

    A ligação anterior à Hanso poderá não existir mas
    os Outros poderão ser na mesmo rebeldes que predispuseram a expor a fraude da Hanso Foundation. Como teriam chegado à ilha é um facto que não consegue ser explicado, a não ser pela presença de um infiltrado na Hanso. No entanto, se se tratarem realmente de rebeldes porque teriam eles feito teste a Walt. Neste sentido a hipótese de que se tratam apenas de cientistas da Dharma ganha vantagem.

    Qual é a missão deles?

    Controlo de prejuízos

    Os Outros teriam sido levados para a ilha pela Hanso Foundation e Mittlewerk depois da Dharma não ter produzido o resultado esperado. Isto é apoiado por varias frases de Mittlewerk no vídeo do Sri Lanka, estas indicam que o projecto não rendeu os frutos desejados. Também, discursa perante um grupo de pessoas vestido com uma bata de laboratório dizendo que eles (talvez os Outros) têm de manter a história de disfarce. Uma vez que o vídeo esteja completo deverá ser possível ver com quem ele está a falar.

    Experiência Utópica

    Os Outros são a sociedade utópica experimental referida no vídeo de orientação do Cisne (Swan). De maneira a obterem a interdependência e confiança desejada eles acreditam precisarem de pessoas puras, inocentes e que possam ser moldadas. Isto explica porque raptam crianças, as quais no seu ponto de vista ainda não foram corrompidas pela sociedade. Nesta linha de pensamento as “pessoas boas” qu
    e eles escolhem são consideradas afortunadas por poderem participar na comunidade deles. Deixam para trás todas as pessoas consideradas más, razão pela qual todas as personagens principais têm um passado difícil e tem estado a tentar deixar a sua culpa para trás.

    O que mais indica que eles aspiram a uma sociedade utópica é que quando eles revelam algo sobre eles torna-se muito claro que el
    es se consideram idealistas. Por exemplo, Ethan diz a Claire que eles são uma “família” e Henry Gale assegura Michael que são “os bom da fita”. Goodwin, o Outro que revelou mais sobre eles, dá a pista que quando arrastaram pessoas do acampamento poderiam não estar a atacá-los, o que pode até implicar que eles poderiam estar a tentar salvar os sobreviventes que levaram. Podemos argumentar que nenhuma das acções deles foram conflituosas com o altruísmo. De facto, a única pessoa que sabemos com certeza que mataram, Nathan, era percebido como uma pessoa má.

    Possíveis formas de experiências utópicas:


    Experiência de Milgram: os Outros poderão fazer parte deste tipo de experiência. Ela consiste em medir a disposição do seus participantes em obedecer uma figura autoritária que os instrui a fazer algo que é contra a consciência pessoal d
    o participante. Estas experiências hoje não são consideradas éticas. Talvez por isso esta a ser realizada numa ilha onde as regras normais da comunidade cientifica não se aplicam.

    Vírus Selectivo: Os Outros estariam ligados a uma escotilha ainda não conhecida cujo objective é o estudo duma sociedade utópica. Para chegar a esta sociedade eles fariam uso de um vírus selectivo, vírus este que apenas infectaria
    pessoas consideradas erradas (más) para o projecto. Uma experiência que seria mais uma vez muito radical e explicaria a necessidade de ser levada a cabo na ilha.

    Experiência de Genética, crescimento e clonagem


    Os Outros seriam responsáveis pelo pr
    ograma de clonagem e Vida Eterna que estaria a ter lugar na ilha, por isso querem ter controlo total de como os genes são misturados na ilha. Isto explicaria porque raptaram Claire quando ela estava grávida e porque as duas mulheres que se envolveram fisicamente na ilha morreram; Shannon graças a uma súbita aparição de Walt e Ana-Lucia pelas mãos de Walt. Isto pode significar que Sun está em perigo ou que a gravidez dela é de alguma maneira controlada.

    Teriam raptado Jack, Kate e Sawyer par
    a uma espécie de programa de eugenia.

    Protectores do futuro da humanidade

    Usando a equação de Valenzetti para prever o momento do fim do mundo, os Outros estão a estudar várias simulações de modo a tentarem descobrir quais as variáveis que poderiam mudar o resultado da equação. Tudo o que fazem na ilha, raptos, ameaças, uso dos sobreviventes é justificado por esse objectivo, por isso é que se continuam a achar como os “bons da fita”.

    Como é que eles trabalham e vivem?

    Os Outros podem estar a monitorizar o que acontecem na e em torno da escotilha (Via Pérola) e contactaram Michael fingindo ser o Walt com o propósito de o raptar.

    Eles terão diferentes procedimentos para diferentes situações que possam surgir na ilha. Com um grupo grande de pessoas que não estão muito familiarizadas umas com as outras, a opção é a infiltração. Um voo comercial é mais fácil de infiltrar que um barco solitário (Desmond) ou um pequeno barco de pesquisa (Danielle). Talvez os Outros tenham infectado a equipa de Danielle e apenas imunizado a própria. Com Desmond usaram Kelvin (poderá ser um Outro) e incluíram-no nos procedimentos da escotilha mas sem revelar nada sobre os projectos que ainda existiriam na ilha.

    Poderão ter contacto com o mundo exterior. Assumindo que as coordenadas que Henry deu a Michael estão correctas, os Outros podem ter uma maneira de contactar pessoas fora da ilha sempre que precisem.

    São bons ou maus?

    Os Outros são boas pessoas que estão a tentar salvar as crianças e os bons de alguma forma de perigo, embora as medidas não sejam as melhores é tudo pelo “bem maior”.

    Por outro lado, poderiam ser as pessoas anteriormente responsáveis pelas escotilhas que se revoltaram quando descobriram que faziam parte de uma experiência. Eles deixaram os seus postos acreditando que nada aconteceriam se o fizessem. Por isto consideram-se os “bons” na luta contra a Dharma. Os únicos que não se teriam rebelado seriam os membros da Cisne, que acreditaram que a escotilha era mais que uma simples experiência. Quando estes não deixaram o Cisne e se juntaram ao resto, os “Outros” tornaram-se hostis e abandonaram-nos (Kelvin chama os Outros de hostis).

    Os Outros poderão estar, como sugeriu DJ Dan, a ser controlados mentalmente.

    Numa entrevista em que perguntaram a Carlton Cuse se os Outros eram bons ou maus, ele respondeu com esta pergunta:

    “Dos que estão na ilha, quem é matou mais gente? Os Outros ou os sobreviventes?”

    Artigo Original em LOSTPedia

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    domingo, agosto 13, 2006

    Os Outros

    No oitavo episódio da primeira época Sayid é capturado por Danielle Rosseau, a mulher responsavél pelo sinal de rádio que está a ser emitido continuamente há dezasseis anos. Pela primeira vez ouvimos falar de uns Outros, Rosseau está convencida que Sayid é um deles e pergunta-lhe insistentemente “onde está Alex?”. Sayid convence-a que não sabe do que ela está falar e pergunta-lhe se alguma vez viu estes Outros a que se refere. Apesar de nunca os ter visto, Danielle afirma que já os ouviu por diversas vezes, já ouviu os sussurros na floresta. Sayid não está muito convencido mas depois de Danielle o libertar, quando regressava ao acampamento, ele o próprio os ouve e corre para avisar os companheiros.

    Na praia Hurley tinha decidido fazer um census dos sobreviventes, baseado no manisfesto dos passageiros do avião descobre que um dos companheiros na praia, Ethan Room, não aparece como passageiro do avião. Hurley corre para avisar Jack e chega pouco depois de Sayid ter regressado à gruta exausto, ambos exaltados tentam explicar o que descobriram para que possam tomar medidas. Mas é tarde demais. Noutro ponto da floresta Ethan acabava de raptar Claire e Charlie.

    Em dois episódios descobrimos que a ilha não é tão deserta como se pensava e que alguns dos seus habitantes não parecem ser muito amigáveis.

    Charlie é encontrado logo depois pendurado pela garganta numa árvore e Claire regressa sem qualquer memória do que lhe aconteceu alguns episódios depois. Ethan reaparece e exige que lhe entreguem Claire mas acaba por ser morto por Charlie numa emboscada dos sobreviventes.
    A primeira que vemos os Outros como um grupo acontece no último episódio da primeira época. A jangada em que os sobreviventes tentavam abandonar a ilha é abordada por um barco. Um dos membros deste barco exige que lhe entreguem Walt, Walt acaba por ser raptado e a jangada explodida, deixando os seus ocupantes no mar.



    Este final suscitou de imediato imensas questões além das que já tinham sido levantadas. Quem são eles? Porque queriam Claire? Porque raptaram Walt? Vivem na ilha? Ao longo da segunda época muitas mais questoes se viriam juntar a estas…

    Depois de Jin, Sawyer e Michael darem à costa descobrimos que alguns dos passageiros da secção da cauda do avião também sobreviveram, só que estes parecem muito mais aterrorizados. Descobrimos então que doze dos sobreviventes do grupo deles foram raptados durante a noite e que no meio deles também foi descoberto, à semelhança de Ethan, um infiltrado, Goodwin.

    O primeiro confronto directo com os Outros acontece depois de Michael ter fugido atrás do filho. Jack, Sawyer e Locke vão atrás deles mas deparam-se com um grupo de Outros encabeçado pelo mesmo homem que se dirigiu a Michael na jangada. Ele exige que os sobreviventes se mantenham afastados do lado deles da ilha, e que se assim for não haverá problemas. Diz-lhes também que a única razão pela qual eles estão a viver na ilha é porque eles, os Outros, os deixam viver na ilha. Pede que Jack, Sawyer e Locke lhe entreguem as armas e voltem para trás, para obriga-los a cumprir o que pede mostra que tem Kate capturada (e mais tarde descobrimos que Michael também) e que está nas mãos deles se ela sai viva ou morta dali. Jack e companhia vêem-se obrigados a fazer o que o homem exige.

    Inicialmente assumimos que os Outros se tratam de um grupo de pessoas “selvagens” e rústicas. No entanto à medida que a época vai avançando começam a surgir evidencias que esta aparência se trata de uma elaborada ilusão. À medida que Claire vai recuperando a memória do que se passou quando esteve capturada, descobrimos que Ethan a tinha numa escotilha medicinal com acesso a medicamento e até a um aparelho de ecografia. Ethan veste-se normalmente e até o homem que confrontou Michael e depois Jack surge sem a barba e de roupa nova. Quando regressam à escotilha tempos depois Kate, Claire e Danielle encontram-na abandonada, mas num dos armários Kate descobre roupa velha, barba falsa e cola teatral.

    Entretanto um homem que afirmava chamar-se Henry Gale foi capturado e aprisionado na escotilha, depois de muita discussão e especulação Sayid, Ana-Lucia e Charlie vão até ao local que ele afirmava ter-se despenhado e enterrado a sua mulher. Descobrem no lugar de uma mulher, um homem de nome Henry Gale. Confirmam assim as suas suspeitas de que Henry se tratava na realidade um dos Outros.




    Quando regressa Michael afirma ter encontrado o acampamento dos Outros afirma que existem apenas 22 Outros e que a maior parte deles são velhos e/ou mulheres, que vivem em tendas em condições miseráveis e que apenas tem duas armas que usam para guardar uma escotilha. Descobrimos mais tarde, quando Sayid desembarca no acampamento, que as tendas estão agora vazias e que a porta da escotilha dá para uma parede, confirmando novamente a teoria de que os Outros montaram uma fachada.

    Descobrimos que Michael escondeu dos sobreviventes que esteve prisioneiro dos Outros e que viu Walt. O próprio Walt diz ao pai que estiveram a fazer-lhe teste e ainda que “eles não são quem parecem” e que “eles estão a fingir”. Michael mata Ana e Libby e liberta Henry, mais tarde vemos que os Outros lhe exigiram que liberta-se Henry e ainda que trouxesse até eles Jack, Kate, Sawyer e Hurley, em troca libertam Walt. Michael cumpre o prometido e foge da ilha com Walt num barco fornecido pelos Outros.

    Nesta altura descobrimos que Henry assume um papel muito mais importante do que fazia crer, ele aparece perante o resto do grupo de Outros como um líder e diz a Michael que “nós (os outros) somos os bom da fita”. Hurley é libertado com a função de dizer que ninguém pode vir até aquele lado da ilha e Kate, Jack e Sawyer são levados prisioneiros.

    Membros

    “Him”

    “Ele” (“He” ou “Him”) é uma misteriosa personagem, a qual nunca foi falada mais especificimente e cuja identidade ainda não foi revelada. Sempre que foi mencionada por algum membro dos Outros, foi com grande respeito e até temor, o que denota tratar-se de uma pessoa muito importante na hierarquia dos Outros. Henry Gale numa das menções que lhe fez diz “ Ele é um homem brilhante, mas não um homem que perdoa” e termina por dizer que por ter falhado a missão que lhe tinha sido confiada ele irá mata-lo.

    Uma vez que a sua identidade é desconhecida resta-nos apenas teorizar sobre quem ele é. A primeira consideração passa pelas pessoas consideradas importantes para a Dharma e Hanso, obviamente, o próprio Alvar Hanso surge logo como uma provável hipótese mas também podemos pensar em Gerald DeGroot, Mr. Beardy do vídeo de Sri Lanka (que pode ou não ser Alvar Hanso quando novo) e Thomas Mittelwerk. Charles Widmore que tem vários negócios com a Hanso e pode ate ser respnsavel pela construção das escotilhas também surge como hipótese, assim como Mr. Paik (pai de Sun). O próprio Henry Gale, todo o seu discurso poderá ter sido apenas para levar os losties a tirarem uma conclusão errada sobre a sua importância. Existe até quem considere até que “ele” é Walt.

    Henry Gale

    O homem actualmente conhecido como Henry Gale foi apanhando numa armadilha de Rosseau. Foi levado para a escotilha e torturado por Sayid que, apesar de ele afirmar o contrario, acredita que ele se trata de um dos Outros. Como Henry não se abre com ninguém, Locke pede ajuda a Ana-Lucia para falar com ele, ela vai até à escotilha e consegue que ele desenhe um mapa até ao balão em que ele afirmava ter se despenhado. Sayid, Ana e Charlie vão até ao local e realmente encontram o balão, mas no local em que Henry afirmava ter enterrado a sua mulher, Sayid encontra um homem com um bilhete de identidade que revela que o corpo pertence ao verdadeiro Henry Gale. Ao mesmo tempo ocorria o Lockdown na escotilha e Locke, que ficou preso debaixo de uma das portas, é forçado a pedir ajuda a Henry para inserir o código. Pouco depois chega Sayid lá e revela que ele é mesmo um outro.

    Henry revelou ser muito perspicaz em perceber as emoções e pontos fracos das pessoas levando até a pensar que ele seria um psicólogo. Ele tocou nos pontos exactos de Locke, afirmando que ele era apenas uma sombra de Jack, que era quem tomava todas as decisões. Já depois de se revelar como um Outro Henry volta a mexer com Locke quando afirma que não inseriu o código no computador e que nada aconteceu, também mexe novamente na necessidade de Jonh se sentir especial quando lhe diz que a missão dele era vir busca-lo.

    Existe também a possibilidade de Henry ter mostrado de propósito o mapa das portas de segurança a Locke, activando de alguma maneira a luzes ultra-violeta.

    Descobrimos no ultimo episodio que Henry terá uma importância muito maior do tinha vindo a fazer acreditar. Ele surge perante o resto do grupo como uma presença forte e assume a conversa com o Michael, fazendo crer que estamos perante o líder dos Outros.

    Bea Klugh

    Ms. Klugh, como se apresenta inicialmente, aparece pela primeira vez no episódio Three Minutes. Aparentemente ela seria a pessoa responsável pelas experiências e teste que teriam estado a fazer a Walt e pelo próprio Walt, quando este começa a dizer mais do que devia ao pai, ela ameaça que o põe de novo “no quarto”. Bea parece ter consciencia de algum poder especial de Walt pois pergunta a Michael se coisas estranhas aconteciam na presença dele ou se ele já tinha aparecido em sítios em que não era suposto estar.

    Ela provavelmente terá assumido o papel de liderança, em conjunto com Tom, quando Henry foi capturado, é Bea que vai ter com Michael e exige que ele liberte Henry e traga quatro do Losties até eles em troca da liberdade do filho. É também Bea que liberta Hurley e lhe transmite o que ele tem de fazer assim que sai dali.

    Tom (Mr. Friendly)

    Tom aparenta ser um membro alto na hierarquia do Outros, possivelmente uma especie de “tenente” de Henry. O primeiro acto a que assistimos foi o rapto de Walt e depois vimos Tom a confrontar Jack, Locke e Sawyer de uma maneira hostil e ameaçadora.

    A primeira vez que o vimos sem barba foi numa memória de Claire na escotilha medicinal, nela ele repreendia Ethan por não ter feito uma lista dos sobreviventes antes de ter raptado Claire. Depois de ouvir a explicação dele Tom diz “Tu sabes o que ele vai pensar”.

    Aquando da confrontação com os Losties ele avisa-os para não passaram “a linha”, singinificando que eles não poderiam explorar a parte norte da ilha. Concluindo que se o fizessem a situação mudaria de “mal-entendido” para “outra coisa”. Afirmou também que todos os que tinham raptado, incluindo Walt, Emma e Zack, estavam vivos. Durante a conversa com Jack citou parte de um discurso de Alvar Hanso.

    Na doca, quando já tinham os losties capturados, ele é chamado de Tom por Bea e retirou a barba falsa perante eles.

    A presença dele na escotilha medicinal e uma tatuagem no peito que pode ser um dos logótipos da Dharma sugere a ligação dos Outros com a Dharma.

    A titulo de curiosidade Mr. Friendly estava presente no público de Jimmy Kimmel Live em Maio de 2006 quando J.J Abrams era o realizador convidado.



    Pickett

    Conhecemos Pickett quando ele serve de isco para uma armadilha a Michael, ele surge sozinho e de costas e Michael enfrenta-o sem saber que está rodeado de Outros. É ele também que aparentemente capturou Kate quando esta foi atrás de Jack e companhia sem eles saberem. Quando chegamos ao acampamento dos Outros, Pickett retira uma amostra de sangue de Michael supõe-se para verificar se ele é realmente pai de Walt.

    Alexandra Rousseau

    Alexandra é ao que tudo indica a filha raptada de Danielle quando tinha apenas uma semana de idade. É claro pelas atitudes dela que não concorda com o modo de acção dos seus companheiros, foi ela quem ajudou Claire a fugir da escotilha medicinal quando o grupo se preparava para lhe retirar o bebe com uma cesariana. Durante a confrontação de Tom com Jack ela está com Michael e pergunta-lhe pelo bebe e por Claire, também diz-lhe que Tom tem de assustar os amigos de modo a que eles recebam uma mensagem. Sente-se desconfortável com a violência e pede-lhe desculpas antes de lhe bater com a arma.

    Não é claro até esta altura se Danielle sabe ou não que foi raptada da mãe.

    Ethan Rom

    Ethan, que foi morto por Charlie, fingiu ser um dos sobreviventes do voo 815 para se infiltrar no grupo dos sobreviventes. Como se entendeu depois ele teria duas missões, raptar Claire e fazer uma lista de todos os sobreviventes, tendo falhado a segunda. Deverá ter apressado o seu plano de raptar Claire, quando se apercebeu que Hurley estava a fazer um census dos losties baseado no manifesto de passageiros, como na altura estava acompanhada de Charlie levou-o também mas depois deixou pendurado pelo pescoço numa arvore.
    Depois de Claire fugir Ethan voltou ao acampamento e exigiu que a entregassem de volta, por cada dia que passava sem a ter um sobrevivente morreria. Promessa que cumpriu quando passou o primeiro dia e apareceu um dos losties morto. Jack e Locke decidem montar uma armadilha com a ajuda de Kate, Sawyer e Sayid levando-o a crer que lhe estavam a entregar Claire. Depois de uma luta com Jack, Ethan é subjugado mas antes que lhe possam fazer qualquer pergunta, Charlie, que estava escondido, mata-o.

    A partir das memórias de Claire descobrimos que Ethan a levou para a escotilha medicinal (staff) onde ele e mais Outros lhe iriam fazer uma cesariana para lhe tirar Aaron. Durante toda a estadia de Claire é obvio que ela estava sobre a influência de alguma droga que Ethan lhe dava mas, apesar disto, ele mostrasse preocupado e simpático com Claire, o que poderia ser apenas para que ela tivesse confiança nele. Esta abordagem resultou uma vez que quando Alex, e depois Danielle, a está a ajudar a fugir ela está resistente e a pedir ajuda a Ethan.

    Goodwin

    Goodwin, que foi morto por Ana-Lucia, à semelhança de Ethan, fingiu ser um dos sobreviventes do grupo da cauda do avião para se infiltrar entre eles. A missão dele de conseguir uma lista dos sobreviventes, ao contrário de Ethan, foi bem sucedida, e as pessoas que ele mencionava foram raptadas pelos Outros, à excepção de Eko que consegui defender-se. Quando o grupo suspeita que um dos membros é infiltrado as atenções viram-se para outro membro do grupo que não ele, Nathan, mas após dias de tortura por Ana sem que ele admita ser o inflitrado, Goodwin acha que corre o risco de que Ana comece a suspeitar de outra pessoa. Então, no meio da noite ele ajuda Nathan a sair do poço em que estava, mata-o e enterra-o, dando a impressão que ele consegui fugir.

    Apesar desta situação Ana começa a desconfiar dele e confronta-o com o facto de ele 10 minutos depois do acidente já estar completamente seco, só poderia ser por nunca ter estado na água. Ele não nega as afirmações e afirma que as crianças que raptaram estão bem e dizendo também que “Nathan não era uma pessoa boa, por isso não estava na lista”. Eles enfrentam-se numa luta que termina com a morte de Goodwin.

    O facto de Goodwin se ter infiltrado tão rapidamente sugere um número de teorias. Uma, como Ana mesmo afirmou, que ele foi visto por Bernard da árvore e viu-se obrigado a infiltrar-se. A segunda, que o acampamento dos Outros é bastante perto, tendo então assistido ao despenhar da cauda e agido rapidamente.

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    quarta-feira, agosto 09, 2006

    Novas adições ao elenco

    Assim que a segunda época de LOST terminou os rumores e especulações sobre as personagens para a terceira época começaram. Entre as personagens que já conhecemos como convidados, duas juntam-se à lista de regulares, e três novos actores já foram confirmados para novas personagens na série.

    Michael Emerson que nós conhecemos como o líder dos Outros, Henry Gale, junta-se ao elenco regular da terceira série. Damon Lindelof já confirmou que esta época estará muito relacionada com a história dos Outros por isso não será de admirar que Henry assuma um dos principais papeis.

    Também podemos esperar que, o recém regressado à ilha, Desmond Hume nos conte mais histórias da escotilha e que permaneça mais tempo na ilha, uma vez que o seu intérprete Henry Ian Cusick foi confirmado como regular para a próxima época.

    Pouco depois do final da segunda época os produtores de LOS
    T afirmaram que se iriam juntar à nova época três personagens, embora não tenham referido especificamente a que núcleo se iriam juntar nem que personagens iriam interpretar. Entretanto os três actores que as irão interpretar já foram desvendados.

    O título das páginas de Internet dedicadas a LOST afirmam “O novo homem mistério de LOST foi encontrado”. Este homem mistério que é mais conhecido do público português pelo seu papel em novelas brasileiras como “Mulheres apaixonados” e por papéis aclamados pela crítica como em “Carandiru” e “Bicho-de-sete-cabeças”, trata-se de Rodrigo Santoro.
    Ainda pouco se sabe do papel que Rodrigo irá interpretar mas o público acredita que irá ser inserido no grupo dos Outros, que como já foi dito será ainda ma
    is relevante na terceira época. Damon Lindelof e Carlton Cuse já se manifestaram acerca desta contratação revelando estar muito satisfeitos com ela “As pessoas falam dele como o Tom Cruise brasileiro, mas eu prefiro Russel Crowe brasileiro” disse Carlton. “Rodrigo é pouco conhecido pelo público americano, mas já está na indústria há tempo suficiente para a conhecer, isso é uma grande vantagem” refere Damon.

    Elizabeth Mitchell uniu-se ao elenco de LOST. Como é reportado pela Reuters ela possivelmente interpretará Juliet, um possível interesse romântico para Jack. Como já tinha sido dito por Carlton Cuse, o romance irá ter um papel muito mais activo na nova época de LOST, acrescentando que uma das novas personagens foi criada para entrar no meio de Jack e Kate.

    Com apenas uma personagem a faltar para ser confirmada, as especulações e apostas andaram em alta. Quem consegui vencer a luta pelo último papel foi Kiele Sanchez. O papel que irá interpretar ainda está envolto em mistério mas há quem afirme que a personagem dela estará intimamente relacionada com a que vai ser interpretada por Rodrigo Santoro.

    A produção para a terceira época de LOST já começou, portanto é de esperar que mais detalhes e informações sobre ela e nomeadamente estas personagens começem a surgir.

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    domingo, agosto 06, 2006

    A Descarga Electromagnética

    Em “Live Together, Die Alone”, Desmond encontra Kelvin embriagado, junto ao “sistema anti-falha” da escotilha Cisne. Este mecanismo é acessível através de um alçapão que se encontra no chão da escotilha. Kelvin refere que, ao accionar o sistema através de uma chave, “tudo desapareceria”, sendo esta a única alternativa à marcação do código a cada 108 minutos. Ainda segundo Kelvin, a marcação do código servia para efectuar descargas periódicas da energia electromagnética armazenada na escotilha, de modo a que a quantidade armazenada desta energia não se tornasse demasiado elevada.


    Quando descobre que Kelvin lhe mentiu relativamente à contaminação existente na Ilha, Desmond consegue apoderar-se da chave que activa o sistema anti-falha. No final do mesmo episódio, e perante uma escotilha Cisne à beira da destruição, Desmond toma uma decisão drástica e activa o sistema anti-falha. A activação do sistema provocou uma enorme descarga electromagnética, visível em vários pontos da Ilha:




    Durante a descarga, o céu foi coberto por um enorme clarão de luz de cor branca e violeta (a energia electromagnética terá ionizado o ar, provocando a mudança de cor), a terra tremeu como se de um terramoto se tratasse, e, por momentos, a Ilha foi invadida por um estranho ruído ensudercedor. O evento foi suficientemente poderoso para levantar nos céus a porta da escotilha, bem como outros objectos. No entanto, terá sido esta descarga que salvou Desmond, Locke e Eko da destruição do Cisne.

    Não sabemos ao certo quais os efeitos que esta descarga provocou na Ilha. Charlie parece ter voltado um pouco “diferente” da escotilha e, por alguma razão que neste momento desconhecemos, não voltou ao Cisne para verificar o estado dos companheiros. Além disso, é de esperar que a descarga tenha tido outro tipo de consequências. Possivelmente, a escotilha Cisne foi criada com o propósito de armazenar e controlar a energia electromagnética da Ilha, de modo a que esta pudesse satisfazer os objectivos da Dharma Initiative e da Hanso Foundation. Ao rodar a chave, Desmond terá terminado de vez com qualquer experiência que estivesse a decorrer na Ilha envolvendo a energia electromagnética. Mas, qual seria a verdadeira função desempenhada por esta energia? E de que forma se relaciona essa função com a natureza especial da Ilha? Como resposta a estas perguntas, e baseando-se na informação revelada na Lost Experience, muitos fans trabalham agora naquela que é conhecida como a “Teoria do Fim do Mundo” ou “Teoria do Armagedão”.

    A Teoria do Fim do Mundo

    Alvar Hanso iniciou a sua actividade como fornecedor de armas durante a Segunda Guerra Mundial. Possivelmente, terá estado envolvido na criação da primeira bomba atómica. Ao ver a destruição e sofrimento causados pelo lançamento das bombas em Hiroshima e Nagasaki, Alvar terá se arrependido de ter participado na criação de armas tão devastadoras, e decidido procurar uma forma de salvar a Humanidade. Ainda durante a Segunda Gerra Mundial, Alvar toma conhecimento da Experiência Filadélfia, onde, alegadamente, a força militar dos Estados Unidos terá conseguido tornar um navio de guerra invisível e indetectável, através da energia electromagnética (o chamado efeito de “cloaking”).


    Alguns anos mais tarde, pouco depois da crise de mísseis cubana, as Nações Unidas pedem ao matemático italiano Enzo Valenzetti, uma das mentes mais brilhantes do seu tempo, que encontre uma equação capaz de prever a data exacta da extinção da Humanidade. Enzo baseia-se na concepção comum de que essa extinção irá ocorrer devido a uma gerra termonuclear à escala global. As Nações Unidas acabam por ignorar grande parte do trabalho de Valenzetti, servindo este apenas como uma forma de demonstrar que a organização se preocupava com o futuro. Contudo, Alvar Hanso toma conhecimento desta equação e, baseando-se nas conclusões de Valenzetti, cria um conjunto de projectos que deram origem à Hanso Foundation. Possuidor de uma enorme fortuna, Alvar contrata alguns dos melhores especialistas mundiais nas áreas de investigação mais importantes. Algum tempo depois, Alvar descobre, muito provavelmente através dos últimos registos do seu antepassado Magnus Hanso (que capitaniava o navio Black Rock), a forma de acesso à Ilha. Nesse local, Alvar descobre propriedades magnéticas fantásticas, bem como outras características especiais.



    Em 1970, dois alunos de doutoramento da Universidade de Michigan, Gerald e Karen DeGroot, idealizam um espaço de investigação científica e psicológica, onde pudessem levar a cabo experiências que permitissem melhorar a qualidade da vida humana. Alvar acaba por tomar conhecimento do trabalho dos DeGroots e decide financiar o projecto, criando o Departamento de Heurísticas e Investigação em Aplicações Materiais (Dharma). A Widmore Corporation é contratada pela Hanso Foundation para a construção das escotilhas, estações e postos de armazenamento na Ilha. Após algum tempo de pesquisa, os DeGroots descobrem três formas possíveis de utilizar a energia electromagnética da Ilha:

    • Como forma de garantir a invisibilidade e confidencialidade do local aos olhos do mundo, isto é, efectuar um “cloaking” de toda a Ilha;
    • Como forma de protecção da Ilha. Está provado que é possível criar um "escudo" electromagnético e de frequências de rádio, como forma de protecção de radiações nucleares. Além disso, as ondas electromagnéticas interferem na trajectória de mísseis;
    • Como forma de realçar capacidades psicológicas e parapsicológicas.
    Com estas informações, Hanso e os DeGroots percebem que aquele é o local ideal para garantir a sobrevivência da Humanidade após a guerra termonuclear. Na escotilha Cisne, é estabelecido um sistema que permite controlar a energia electromagnética e que deve ser reiniciado de 108 em 108 minutos. Para garantir que o sistema só funciona enquanto existem ocupantes na escotilha (pois, na eventualidade de algo correr mal, todo o projecto deveria ser abortado), os DeGroots definem o protocolo de marcação do código que todos conhecemos.
    Aquele local torna-se assim a única esperança da Humanidade, e os seus habitantes os únicos sobreviventes após a data prevista pela equação Valenzetti.

    Os membros da Dharma Initiative procuram realizar também experiências em Zoologia e Metereologia, através da adaptação de espécies de animas a habitats diferentes do seu habitat natural (ex: ursos polares), e de experiências de controlo de fenómenos climáticos.
    Aos poucos, a Hanso e a Dharma vão preparando a Ilha para a guerra que destruiria a Humanidade, criando uma sociedade onde doenças, defeitos genéticos e o próprio sofrimento não existiam. Os membros desta sociedade seriam os escolhidos para sobreviver ao Armagedão, o que pode explicar a obsessão dos “Outros” com as “boas pessoas” e as crianças. Apesar dos esforços dos DeGroots e de Hanso, algo terá corrido mal e os membros da Dharma Initiative nunca terão regressado da Ilha.

    Durante anos, o sistema continuou a funcionar e a Ilha permaneceu invisível, praticamente inacessível e protegida. Ao activar o sistema anti-falha, Desmond acabou com a invisibilidade da Ilha (como indica a cena final com os brasileiros na estação de vigia), bem como com a protecção da mesma….

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    sexta-feira, agosto 04, 2006

    Pala Ferry



    O Pala Ferry trata-se de um sistema de transporte por balsa (ferryboat) que foi referido no Vídeo de Orientação da Pérola (Pearl), neste Dr. Mark Wickmund afirma “… no final do vosso turno de oito horas sigam para o Ferry Pala que vos levará de regresso para as barracas…”. Sabemos que na costa norte da ilha existe um quebra-mar e um cais que contem um abrigo coberto com as palavras “Pala Ferry” a identificá-lo. Presumivelmente este será o local para o qual a equipa teria de viajar de modo a poderem embarcar no ferry. Vimos no último episódio desta época que os Outros usavam este cais como local de embarcadouro do seu barco. Se este barco se tratava ou não do ferry mencionado permanece para ser descoberto.

    Como não sabemos a localização exacta da ilha, ou o que a rodeia no oceano, o Pala Ferry pode na realidade tratar-se de um transporte para uma outra ilha nas redondezas, talvez a base de operações da DHARMA. Esta ilha, a existir, pode até chamar-se Pala, dando assim o nome ao Ferry.

    Por outro lado, o tamanho do cais sugere que o barco que Michael usou não se trata do ferry usado para o sistema de transporte. O cais sugere um barco maior ou até mesmo algo que não um barco, como um submarino, encaixando este na teoria que existe uma escotilha subterrânea.

    Surge também a hipótese de como aconteceu com o acampamento dos Outros e com as roupas, este cais tratar-se de um embuste elaborado para enganar os sobreviventes.

    Possíveis Ligações

    Dharmapala trata-se, no Budismo, de um tipo de representação de seres demoníacos adornados com crânio humanos. Embora estas imagens, espectaculares e horríveis ao mesmo tempo, parecem contraditórias aos ideais do Budismo, não se tratam de personificações do mal ou de forças demoníacas. Antes, elas simbolizam a actividade dinâmica de um ser iluminado, gerado para domar impulsos negativos ou preocupantes para a mente humana. Além de destruir as paixões da mente, o propósito destes seres é também a protecção dos fiéis. Estes seres, que simbolizam o esforço tremendo necessário para extinguir o mal, executam essencialmente essa função.

    Noutro contexto, no livro “Ilha” de Aldous Huxley, Pala trata-se de uma ilha utópica. Citando a Wikipedia:

    A “Ilha” explora muito dos temas e ideias que tem interessado Huxley no Pós Segunda Guerra Mundial, e que foram assunto de muitos dos seus ensaios não ficcionais, incluindo Brave New World Revisited e Tomorrow and Tomorrow and Tomorrow. Alguns destes temas incluem densidade populacional, ecologia, modernidade, democracia, misticismo e inspiração divina.
    Neste livro, a cultura de Pala é descendente de um médico escocês secular humanista, que naufragou na ilha no século dezanove. Este associa-se com o Rajá de Pala, que incorpora a tradição Budista Mahayana da ilha, para criar um sociedade que, na visão de Huxley, une o melhor do Este e Oeste. A investigação filosófica The Old Raja's Notes, é um livro dentro do livro que explica as bases filosóficas do Pala.

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    terça-feira, agosto 01, 2006

    Kelvin Inman



    A primeira vez que nos deparamos com esta personagem foi durante os flashbacks do episódio “One of Them”. Estamos na primeira guerra do Golfo e Sayid é feito prisioneiro em conjunto com outros militares iraquianos, Joe Inman é o militar encarregue de descobrir o paradeiro de um soldado americano desaparecido e manipula S
    ayid a torturar o seu comandante com a desculpa de que necessitavam de um iraquiano para traduzir. No entanto, o próprio Kelvin sabia falar a língua. Ele apenas necessitava que a tortura fosse efectuada por alguém que não fizesse parte do exército americano para manter a possibilidade de negação plausível.

    O padrasto de Kate, Sam Austen, era um dos soldados debaixo do comando de Inman.

    Numa conversa com Desmond afirmou ter sido um espião. Muito provavelmente terá pertencido à Defense Intelligence Agency (DIA), uma vez que a cassete que ele mostrou a Sayid dizia “propriedade da DIA”. A razão que o levou a deixar a Agência é desconhecida mas disse que foi porque “… os homens seguiam as minhas ordens.”. Entre 1999 e 2001 juntou-se à Dharma Initiave, à qual se refere sarcasticamente usando o cumprimento "Namaste, Thank You, and Good Luck".

    A data em que foi para a ilha é desconhecida, no entanto sabemos que foi para a escotilha Cisne (Swan) com um parceiro de nome Radzinsky. Radzinsky começou a desenhar o mapa nas portas de segurança, o qual Kelvin continuou depois do suicídio dele.

    Kelvin encontrou Desmond inconsciente na costa da ilha e arrastou-o para a escotilha. Fez dele o seu novo companheiro em todos os procedimentos mas nunca o deixou sair da escotilha. Desmond acaba por descobrir que Inman esteve durante os últimos dois anos a consertar em segredo o barco Elizabeth no qual Desmond tinha chegado à ilha, este enfrenta Kelvin e os dois acabam por se envolver numa luta. Kelvin acaba por bater com a cabeça numa rocha e Desmond deixa-o para trás, aparentemente morto, para ir introduzir o código.

    Teorias
    Imnan poderá ter adoptado o nome Kelvin quando se juntou à Dharma Iniative, sendo assim o seu nome verdadeiro Joe. Por outro lado poderá ter dado a Sayid um nome falso como medida de protecção. A possibilidade de ter os dois nomes também não pode ser descartada.

    Kelvin ensinou a Desmond tudo o que sabia, inclusive como iniciar um lockdown porque sabia que seria muito pouco provável vir mais alguém para o substituir e portanto necessitava de alguém que ficasse a introduzir o código no computador.

    A possibilidade de Kelvin não ter morrido existe. Desmond fugiu imediatamente depois de ter visto a sangue e não verificou se ele estava morto ou apenas inconsciente. Kelvin pode ter sobrevivido à ferida na cabeça e ainda voltar à história. Pode até mesmo ter sido levado pelos os Outros que de momento o teriam em seu poder.

    Kelvin usava o fato HAZMAT quando encontrou Desmond, isto poderá denotar que ele já sabia que Desmond iria aparecer na ilha e precisava que ele acreditasse que o ambiente era inseguro e estava em quarentena. No entanto, Kelvin poderá ter descoberto que o ambiente era segura depois do Desmond já estar na ilha mas ter escolhido não o revelar para o prender junto ao computador e seguir a reparação do barco à vontade.

    Kelvin aparentemente juntou-se à Dharma Initiave voluntariamente, isto sugere que ou o projecto acabou abruptamente, e não avisaram Kelvin deliberadamente, ou que o Projecto da Dharma não acabou e o acidente e os sobreviventes fazem parte dele.

    Kelvin era um funcionário da Dharma e refere-se aos Outros como “os hostis”, isto sugere-nos que os “outros” não estão directamente envolvidos com a Dharma ou que ele estaria na ignorância caso a ligação existisse.

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