The 23rd Psalm

Em flashback, vemos guerrilhas nigerianas numa pequena aldeia. Eles amarram o irmão mais novo de Eko e forçam-no a disparar contra um idoso. Ele hesita, então Eko retira-lhe a arma e atira ele próprio no homem, libertando assim o irmão da penosa tarefa. Os guerrilhas ficam satisfeitos com Eko e decidem levá-lo com eles, antes arrancam a cruz que tem no pescoço dizendo “não vais precisar mais disto”. Enquanto Eko é levado da aldeia, o irmão pega na cruz. Na ilha, Claire apresenta-se a Eko e quando vê que ele conhece bem as Escrituras diz-lhe que devia ir conversar com Charlie, porque anda para cima e para baixo com uma estátua da Virgem Maria. Ao ouvir isto Eko fica alterado e pede para ver a estatua. Quando Claire diz que “é apenas uma estátua”, ele quebra-a revelando a heroína no interior dela. Claire fica decepcionada. Eko exige a Charlie que o leve até ao lugar aonde encontrou a estatua. Charlie leva-o até a uma árvore e diz que foi ali, debaixo daquela árvore. Eko fica enervado e diz-lhe que está a mentir e diz a Charlie para o levar “até ao avião”. Noutro flashback vemos Eko, vários anos depois, como um poderoso senhor da guerra da Nigéria. Ele encontra-se com um traficante de droga que está a tentar tirar a sua droga do país. Eko diz que lhe fará o “favor” de tirar a droga do pais por um preço ridículo. O homem relutantemente concorda. Antes de sair diz a Eko, “é verdade o que dizem acerca de ti. Tu não tens alma”. Eko corta a garganta ao homem e ao assistente, mas deixa um rapaz viver e diz-lhe “Diz a todos os teus amigos que eu deixei-te viver, que Mr. Eko deixou-te viver”. Na ilha, Locke começou a ensinar Michael a usar uma arma. Na praia Kate está a cortar o cabelo a Sawyer, este fica sem saber como reagir quando Hurley e Michael lhe dizem que estão contentes por ele estar bem. Michael pede a Kate para ficar com o seu turno no computador, e ela aceita. Depois de tentar sem sucesso escrever no computador, ele recebe uma mensagem. Na conversa, aparentemente, Walt diz que está bem e que não pode falar muito porque eles estão quase a voltar. Quando escreve “tu precisas de …”, a imagem muda para um Michael a olhar intensamente para ecrã. Jack aparece e começa a conversar com Michael sobre Walt, quando Jack vai até ao computador e olha para o ecrã, este está vazio. Flashback. Eko visita a igreja da aldeia da qual foi levado. O seu irmão, Yemi, tornou-se padre e está a tentar vender estátuas de Virgem Maria para angariar dinheiro para vacinas. Eko pede-lhe um avião, porque apenas os aviões das Nações Unidas ou de missionários podem voar para fora da Nigéria. Ele diz que levara as drogas para fora do país (e para longe da sua gente) e dará ao seu irmão dinheiro para as vacinas. Yemi diz que a Eko que o ama mas que não o pode ajudar. Uns dias depois Eko volta, e pede ao irmão que assine uns papéis de ordenação que tornaram Eko e dois associados padres, e assim podem eles mesmo tratar dos voos. Yemi primeiro recusa-se mas Eko diz-lhe que jamais fará algo contra ele, mas o mesmo já não pode dizer dos seus associados. Yemi assina a ordenação. Charlie perde-se na floresta e Eko diz-lhe para subir a uma árvore para ver se consegue ver o avião. Charlie embora não queira, sobe. Quando está na árvore ouvimos varias explosões e o inconfundível som do “monstro”. Charlie grita a Eko para correr mas ele, assim como Locke já tinha feito, fica quieto enquanto um “fumo preto” vem direito a ele. Eko enfrenta corajosamente a “nuvem” e os dois encaram-se por uns momentos. De repente, a “nuvem” recua e desaparece para a floresta. Charlie conseguiu ver o avião da árvore e dois seguem. Encontram um pára-quedas e mais adiante o homem vestido como padre que Boone e Locke já haviam encontrado. O homem tem um dente de ouro, Eko vê que não é o irmão, faz uma oração e diz a Charlie que se trata do homem que “lhe salvou a vida”. No flashback final, vemos Eko e os seus homens a carregar as drogas para o avião que reconhecemos como o que se despenhou na ilha. Eko e outro homem estão vestidos como padres. Yemi chega e pede ao irmão para desistir de tudo. A polícia militar aparece logo depois. Os homens de Eko abrem fogo contra a polícia que respondem matando um dos homens. Yemi pede à polícia que pare mas é atingido a tiro. Eko leva o irmão para o avião mas quando se preparava para entrar é impedido pelo o outro homem. Enquanto Eko vê o avião com o seu irmão ferido a partir, um militar aproxima-se e, vendo as suas roupas, assume que ele é o padre que denunciou os traficantes. Eko e Charlie encontram o avião, lá dentro Eko descobre outro corpo. Abrindo a camisa, ele encontra a cruz à volta do pescoço e diz a Charlie que aquele é o seu irmão. Eko entrega outra estátua a Charlie para substituir a que ele partiu e enquanto vê o avião a arder recita o Salmo 23 do Antigo Testamento (“O Bom Pastor”). Charlie pergunta a Eko se ele é padre. Eko pausa, depois sorri e põe a cruz no pescoço. “Sim, sou.” De volta à praia, Kate terminou o corte de cabelo de Sawyer, Jin apresenta Sun a Ana-Lucia e dá-lhe um peixe e Hurley ajuda Libby a construir um abrigo. Por último, Charlie pede desculpas a Claire, mas ela diz-lhe para a deixar a ela e ao Aaron em paz. O episódio termina com Charlie na floresta a colocar a estátua num local escondido, quando vemos de perto a imagem da estátua é-nos revelado que ele não possui uma mas pelo menos meia dúzia.

Momentos

Este último episódio “What Kate did” teve alguns momentos que podemos considerar deveras interessantes. O episódio começa com Sawyer a revelar um sentimento que muitos julgavam impossível “Eu amo-a”, disse ele. É claro que a nossa primeira conclusão é a mesma que a que Jack aparentemente teve, ele está a referir-se a Kate, mas na realidade nada nos garante isso. Sawyer poderia estar a referir-se a alguém do seu passado, ou até mesmo outra pessoa da ilha. Seguimos para um cavalo. Depois de termos visto ursos polares na ilha, um cavalo até nem é nada por aí além até ao momento que nos é apresentado um cavalo em tudo idêntico ao que permitiu a Kate escapar do U.S. Marshall quando ela foi presa pela primeira vez. Seria o mesmo? Kate parece acreditar que sim. Depois vamos para um fantasma. Kate que pensou estar à beira da insanidade, acho que não foi a única, convenceu-se que o seu padrasto, que afinal era pai biológico, e que ela tinha morto, havia incorporado no corpo de Sawyer. A verdade é que Sawyer fez-lhe uma pergunta que só podia vir do falecido Wayne, a não ser que Kate tenha morto mais alguém. Então em que devemos acreditar? Kate terá imaginado tudo? Mas se assim fosse Jack e Locke encontrariam Sawyer no chão quando chegaram à escotilha? Por último Eko entrega a Locke um pedaço do filme de orientação que tinha sido cortado. Quando o juntaram, descobriram que qualquer tentativa de uso do computador para comunicação poderia levar a outro incidente. Seria verdade, ou estariam eles apenas a tentar impedir alguém de ir para o Messenger? Entretanto, Michael está nada mais, nada menos, do que a usar o computador para comunicação. E é aqui que acontece outro grande momento do episódio. Aparentemente é Walt que está do outro lado da linha, mas mais uma vez nada nos garante que se trate mesmo dele. Os Outros devem saber perfeitamente que o Michael é o pai de Walt e podem estar a preparar outra armadilha.

Para não sermos apanhados desprevenidos… outra vez!

Um pequeno aviso para quem segue a série pela RTP. Este domingo irão ser transmitidos dois episódios, o Revelação, que se trata de um resumo dos episódios até à data, seguido pelo décimo episódio da época, o 23rd Psalm (Salmo 23), episódio centrado na personagem Mr. Eko.

100!!!!!

E eis que o LOST in Portugal chega ao centésimo post! Let’s Party :) Obrigado a todos que nos têm visitado e também pelos seus comentários! Como podem ter reparado, algumas pequenas mudanças foram efectuadas ao visual do blog, assim como acrescentado o vídeo que estará sempre relacionado com a sondagem a ser efectuada na altura. É objectivo do blog estar o melhor possível para aqueles que o visitam, por isso se tiverem algumas dicas ou sugestões sobre como acham que o LOST in Portugal pode melhorar, não hesitem em usar a também recém-criada secção de contacto. Obrigado.

LOST Experience

Fãs de LOST em todo o mundo vão ter a oportunidade de começar a desenterrar segredos acerca da misteriosa ilha que se tornou uma obsessão internacional. No que está a ser ovacionado como o maior desafio interactivo baseado numa série de TV, ABC e outras 19 redes de comunicações espalhadas pelos cinco continentes vai apresentar a “LOST Experience” – um jogo on-line que irá retratar um enredo paralelo que nos ajudará a perceber os mistérios de LOST. A primeira pista será transmitida no episódio de 3 de Maio da ABC, mas não é revelado pelos produtores se a pista essencial será dada durante o episódio ou durante os intervalos. Não está a ser publicada mais nenhuma informação sobre a “Lost Experiencie”, e o pessoal da ABC diz que futuras pistas podem aparecer em qualquer parte do mundo e em qualquer meio de comunicação. Fãs dos diferentes países vão ter de fazer chegar essas pistas uns aos outros e trocar informações de modo a começar a investigação. “O jogo vai buscar história passada do LOST e lança informação para os episódios futuros” diz Mike Benson da ABC. Não precisa de ser um fã que sabe todos os detalhes de cada episódio, acrescenta. “Nós queríamos tornar o jogo acessível a todos”. É desenhado de modo a que não seja dependente apenas de informações da primeira ou segunda época, embora aqueles que conheçam bem a história de LOST tenham mais bases para desvendar as pistas. Na sua subida ate ao top das audiências, LOST já foi pioneira em algumas medidas não convencionais de marketing o que joga com o tom assustador do programa, incluindo uma página na Internet para a Oceanic Airlines, a companhia fictícia responsável pelo avião em que se deu o acidente. “Quando construímos a página na Internet para a Oceanic Airlines, nos quisemos fazer algo completamente diferente dos outras páginas dedicadas a programas de TV”, disse Benton. Embora a página da Oceanic Airlines tenha adicionado uma dimensão realística ao programa, a “LOST experience” é um esforço bastante mais ambicioso. “O LOST quebra tantas regras, estamos a tentar fazer o mesmo noutros sectores e ser orgânicos”.

Posso Revoltar-me?

Fui eu à Worten na esperança de que por um milagre o DVD do LOST aparecesse lá como quem não quer a coisa. Estava eu a ver que tinha de tudo um pouco, Sex and the City, Nip&Tuck, Sem Rasto, The Office…. Quando ouço um senhor a dirigir-se a um dos funcionários e a perguntar “Quando é que tem os Perdidos?” ao que o empregado em tom de brincadeira, mas revelando a procura, responde “Se eu recebesse um euro por cada vez que já me fizeram essa pergunta o senhor nem sabe o dinheiro que já tinha!”…. e agora perguntamos nós….. Mas de que raio é que a Lusomundo está à espera????????? Estarão todos malucos? É que quase parece um dos mistérios de LOST para o qual não consigo arranjar explicação… Será que Alvar Hanso está a impedir a distribuição do DVD cá…. Mas se sim, porquê? O Locke diria que a cada um de nós portugueses é exigido pela ilha, entendamos Lusomundo, passar pelo sacrifício de esperar pela tão desejada recompensa que é o DVD da primeira época, se não passássemos por isso não seríamos merecedores dela e não lhe daríamos o devido valor. Jack por sua vez talvez achasse que tudo isto não passa de uma experiência em que nos põe a prova e vêem como cada um lida com a desesperadora espera… há quem se conforme e espere sem questionar… aqueles que sabem que não tem outro remédio senão submeter-se como os outros á espera mas que no entanto questionam-se e levantam poeira… e também aqueles que se recusam a submeter a tal coisa e partem em outras direcções, como a compra de outras edições que não a portuguesa. Já Mr Eko talvez nos dissesse que assim como Noé teve que esperar pacientemente que as aguas do Dilúvio baixassem e depois teve a recompensa de Deus, também nós depois de esperar pacientemente que a edição seja lançada também iremos ser recompensados com um magnifico DVD. Sawyer entraria pela Lusomundo dentro munido das suas armas e com ar à lá matador exigiria o lançamento para ontem. Digamos que depois de tanta espera eu estou mais para Sawyer do que para outra coisa qualquer. O que dizem vocês a isto???? E o que diriam os outros (personagens) e os Outros??

What Kate Did

O episódio começa na praia com os sobreviventes a acordarem e com Sayid a cavar um túmulo para Shannon. Na escotilha, Jack vela um Sawyer semiconsciente, que murmura, “Onde é que ela está?” que Jack assume tratar-se de Kate. Sawyer então diz “Eu amo-a”, deixando Jack sem reacção. Enquanto colhe fruta na floresta, Kate fica chocada com a visão de um cavalo preto. Ela regressa para a escotilha para ficar com Sawyer e para que Jack possa ir ao funeral. Na praia, Eko conforta Ana-Lucia, dizendo-lhe que a maior parte dos sobreviventes compreendeu ter-se tratado de um acidente, mas ela decide não ir ao funeral. No funeral, Sayid tenta dizer algumas palavras, mas devido à emoção, apenas consegue declarar o seu amor por Shannon antes de se ir embora. Na escotilha, Kate diz a um Sawyer adormecido que acha que viu um cavalo na floresta. Sawyer começa a murmurar e ela abaixa-se para ouvir melhor, ele agarra-a pelo pescoço e diz “Tu mataste-me. Porque é que tu me mataste?”. Jack e Locke regressam à escotilha e encontram o alarme a avisar o final da contagem, Sawyer estendido no chão, e a Kate desaparecida. Com apenas 23 segundos para o fim, Locke tem de entrar a sequência no computador. Lá fora, Kate encontra Charlie e pergunta-lhe se ele acha que existem cavalos na ilha. Ele diz que já viu ursos polares, ouviu monstros mas que nunca viu cavalos. Jack vai atrás de Kate e confronta-a por ter deixado a escotilha. Na discussão Kate grita “Desculpa se não sou tão perfeita como tu. Desculpa não ser tão boa.” Ela tenta fugir mas Jack amarra-a. Com as emoções à flor da pele, Kate beija Jack e depois, aparentemente chocada com o que acabou de fazer, foge. Uma série de flashbacks elucidam-nos sobre qual foi o crime de Kate. Aos 24 anos ela ajuda o padrasto, que chegou bêbado, a deitar-se na cama e depois sai de casa. Quando se afasta de mota, a casa explode. Ela vai ao trabalho da mãe e diz-lhe que tratou de tudo, apesar dos apelos da mãe para ela lhe explicar a que se refere, Kate vai embora. Mais tarde, vemos Kate a tentar comprar um bilhete de comboio, mas é apanhada pelo U.S. Marshall Edward Mars, que lhe diz que foi a mãe dela que a denunciou. Está a ser escoltada até ao Iowa pelo Marshall, quando um cavalo preto aparece no meio da estrada e faz com que eles se despistem. Kate consegue escapar e vê o cavalo na estrada a olhar para ela. Kate depois visita uma estação de recrutamento militar para encontrar o homem que sempre julgou ser seu pai, Sam Austen. Ela diz-lhe que recentemente descobriu que ele era o seu padrasto e Wayne, que acreditava ser o padrasto, era o seu pai. Sam diz que nunca lhe disse a verdade porque sabia que ela mataria Wayne assim que soubesse. Ele diz que tem de avisar as autoridades mas que só o fará passada uma hora. De volta à ilha, Kate pergunta a Sawyer se ele a ouve. Quando ela diz “Wayne?” Sawyer reage. Kate acreditando tratar-se do fantasma de Wayne, confessa que o matou depois de ter descoberto que ele era o pai dela. Era demais para ela saber que o homem que sempre odiou fazia parte dela. Depois diz que sempre que sente algo pelo Sawyer se lembra dele, e que odeia sentir isso. Sawyer acorda “Isso é capaz ter sido a coisa mais querida que já ouvi… quem raio é o Wayne?”. Ela fica envergonhada mas também aliviada. Ela mostra-lhe a escotilha, e leva-o até ao exterior para provar que não foram resgatados. Enquanto os dois conversam, o cavalo aparece. Kate aproxima-se e faz-lhe uma festa, logo depois o cavalo volta para o interior da floresta. Enquanto Kate e Sawyer partilham este momento, na praia Jack aproxima-se de Ana-Lucia. Recordando a primeira vez que se viram, Jack oferece-lhe uma garrafa em miniatura de tequilla. Na escotilha, Locke usa uma ferramenta para finalmente libertar Jin da algema. Michael pergunta a Locke para que são as portas de segurança, as quais Locke admite nem ter reparado. Locke mostra a Eko e Michael o filme de orientação, e explica sobre os turnos e o computador. Michael pergunta se pode inspeccionar o computador e Locke, embora hesitante, concorda. Mais tarde, Eko chama Locke e mostra-lhe o que encontrou no interior de uma Bíblia que estava no outro bunker. Trata-se de parte do filme de orientação que aparentemente foi cortado do que já vimos. Locke consegue juntar o filme ao original e eles assistem ao filme. Dr. Candle explica que o computador só pode ser usado para inserir o código. Ele adianta que o isolamento da estação 3 pode tentá-los a usar o computador para comunicação com o exterior, mas que tal acção pode comprometer a integridade do projecto e levar a outro incidente. Entretanto, Michael examina o computador e ouve um BIP estranho. Quando olha para o temporizador vê que ainda faltam 51 minutos na contagem, e vê que no ecrã do computador está escrito “Olá?”. Michael então escreve “Olá?”, um momento depois aparece “Quem fala?” e Michael responde “Fala o Michael? Quem fala?” Alguns segundos depois aparece no ecrã “Pai?”.

Tu outra vez?

Jack está a desfrutar um merecido jogo de golfe quando Mr. Eko apareceu com um Sawyer inconsciente. Com a ajuda de Kate, ele consegue tratar Sawyer, e prepara-se para ir atrás dos culpados. Mas no momento em que Eko menciona o nome de Ana-Lucia, não existem duvidas que ele se lembra do jogo de sedução entre os dois no bar do aeroporto, e no final do episodio, os dois fixam o olhar um no outro. Finalmente reunidos Na cena final do episódio desta semana, vários pares reuniram-se. Michael não reencontrou o filho, Walt, mas teve direito a abraçar o cão dele, Vincent. Sun saltou para os braços do marido Jin. E talvez o mais emocionante de todos, Bernard, que estava na secção da cauda quando o avião despenhou, reencontrou a sua fiel esposa Rose, que disse desde o início a Jack que o seu marido não tinha morrido. Bem, pelo menos não até agora… como sabemos, neste programa ninguém está seguro, que o diga a Shannon e o Boone.

Teorias Afastadas

A mitologia de LOST é mais complexa que a de outros programas do género, chegando a ser superior à de X-Files e Twin Peaks. O semear de questões não resolvidas e de interacção de personagens, levam ao brotar abundante entre os fãs de teorias e especulação, centradas principalmente no que diz respeito à natureza da ilha, as origens do “monstro” e os Outros, o significado dos números e as razoes tanto do acidente de avião como da sobrevivência de alguns dos passageiros. Algumas das teorias mais comuns entres os fãs foram discutidas e descartadas pelos produtores, incluindo: Os sobreviventes estão mortos e/ou no purgatório – descartada por J.J. Abrams Os sobreviventes estão num universo paralelo – descartada por Damon Lindelof Naves espaciais ou extraterrestres influenciam os acontecimentos na ilha – descartada por Damon Lindelof Tudo se passa na mente de um ou mais sobreviventes (realidade imaginária) – descartada por Damon Lindelof A ilha é um reality show e os sobreviventes participantes inconscientes – descartada por Carlton Cuse As teorias continuam a surgir, e os produtores revelam-se muito atentos a tudo o que os fãs dizem, tendo mesmo já chegado a usar algumas das teorias com relação a personagens, e utilizado termos que foram criados nas comunidades on-line. “Tailies” foi o termo criado pelos fás para distinguir os sobreviventes da primeira e segunda época e foi adoptado pelos produtores para a série. Também já se viram dúvidas, opiniões e criticas manifestadas cá fora com relação a alguns aspectos da história ou atitudes de alguma personagem, a serem transmitidas na ilha na voz de uma personagem.

Oceanic Airlines – Uma companhia da Hanso?

Era uma vez uma hospedeira que se meteu um bocado com o Jack no avião. Mais tarde descobrimos que ela sobreviveu ao acidente de avião. Conhecemo-la um pouco melhor e depois perdeu-se. Mas o que aconteceu a Cindy? Os Tailies, Michael e Jin estavam a transportar o Sawyer numa maca por uma colina acima. Cindy era a ultima pessoa na fila para trepar a colina, mas quando todos chegaram ao cimo, a Cindy tinha desaparecido. Num momento ela estava ali, e no outro tinha desaparecido. Ana-Lucia queria ir atrás dela, mas Mr. Eko impediu-a, afirmando que se eles se separem-se, estavam a dar aos Outros exactamente o que eles queriam. Depois começamos a ouvir os sussurros na selva, ficaram aterrorizados e Ana gritou “corram!”. E ficamos sem saber da Cindy. Terá sido a Cindy raptada como os outros membros dos Tailies ou como muita gente acredita, tal não aconteceu e ela simplesmente foi-se embora de livre e espontânea vontade? Se assim fosse tínhamos de considerar a hipótese de Cindy (e até possivelmente o piloto do avião) estarem ligados à Dharma Initiave e/ou à Hanso Foundation através da Oceanic Airlines. De qualquer maneira existe a probabilidade de o descobrirmos antes do final desta época. Numa entrevista, Kimberly Joseph que representa Cindy disse: “Tenho quase a certeza e já ouvi rumores que eu provavelmente voltarei antes do final desta época. É muito pouco provável que os autores deixem esta ponta solta – a qualquer altura devo receber uma chamada telefónica. Ela é a única sobrevivente que era membro da tripulação por isso definitivamente existem possibilidades para ela. Eu não sei o que reservam para Cindy e provavelmente serei uma das últimas a descobrir”. Agora porque deveríamos nós acreditar que a Oceanic Airlines está de algum modo ligada à Dharma e à Hanso Foundation? Várias evidencias podem ainda surgir mas pode-se pensar que a maneira como tanto o piloto e a hospedeira estiveram presentes o tempo suficiente para dar a conhecer que o avião estava perdido e que as equipas de resgate não os iriam encontrar, e depois desapareceram, é no mínimo suspeita. Também nos temos de lembrar que o “adivinho” com quem a Claire falou parecia saber que o avião se ia despenhar antes do acontecimento. Terá ele realmente visto o futuro, e se assim foi, porque queria ele que a Claire e o bebe se despenhassem numa ilha deserta? Se não viu o futuro, saberia ele o que iria acontecer porque também fazia parte da Dharma? Também existe a curiosidade de o avião ter partido do portão 23 (sendo supostamente 23 o numero mais importante), o que leva muita gente a desconfiar ainda mais da equipa da Oceanic.

Collision

Depois de a RTP me ter preparado um falsete e ter transmitido este episódio sem eu contar, aqui está ele. Ao que parece será o mesmo que dará na terça-feira, não sei se isto implicará que de agora em diante repetição passará a ser à terça e o original ao Domingo, ou se irão continuar como até agora… o Guia TV da RTP parece indicar a primeira hipótese mas temos de esperar para ver. Percebendo que foi Ana-Lucia que disparou sobre Shannon, Sayid rapidamente puxa a sua arma em direcção a ela. Eko pára-o e, depois de uma rápida luta, deixa Sayid inconsciente. Ana-Lucia manda Eko usas as cordas da maca de Sawyer para prender Sayid. Libby e Michael opõe-se lembrando-a que se Sawyer não for levado até a um medico, morrerá. Eko recusa-se mas Ana obriga Libby a fazer o que manda dizendo que sabe o que está a fazer. Quando Sayid já está preso, Eko pega em Sawyer para carregá-lo ate aos outros sobreviventes. Sayid pergunta a Michael por Walt e ele diz-lhe que ele foi raptado pelos “Outros”, Sayid fica muito revoltado lembrando-se que não acreditou quando Shannon lhe disse que o tinha visto pois acreditava que ele estava no meio do Oceano. O resto do grupo pergunta a Ana qual é o seu plano, ela faz um acordo com Michael. Ele vai-lhe buscar mantimentos, roupa e alguma munição para que ela possa partir sozinha, convencida que está que todos a vão crucificar pela morte de Shannon, e em troca ela liberta Sayid. Em flashbacks, descobrimos que Ana-Lucia era policia em Los Angeles e foi atingida com quarto tiros durante um assalto. Quando recupera a sua capitã, que também é sua mãe, quer pô-la num trabalho de secretaria mas ela exige ir para as ruas. Quando ela e o parceiro responde a uma chamada de violência doméstica e Ana-Lucia age com muita brusquidão torna-se claro que ela ainda não está totalmente recuperada. De regresso à sede da policia é lhe dada a informação que o suspeito de a ter atingido está preso e que a esperam para um identificação. Ele é Jason McCormick e, em conjunto com provas e a sua confissão, só falta Ana-Lucia identifica-lo. Ana olha para ele uma vez a afirma que não se trata de quem a atingiu, Jason é libertado. Enquanto jogavam golfe, Jack e Kate deparam-se com Eko a carregar Sawyer. Vão para a escotilha e iniciam o tratamento. Locke tenta perceber o que aconteceu mas Jack diz-lhe para ter atenção ao tempo da tecla. Jack tenta dar um comprimido a Sawyer, este não o engole. Jack pede a Kate coloque a cabeça de Sawyer no seu colo para a elevar, Kate pede para ser ela a dar-lhe e segurando-lhe a cabeça muito afectuosamente, e falando-lhe com muito carinho no ouvido, Sawyer engole o comprimido. Eko caminha pela Escotilha, descobre o armazém das armas e depois encontra Locke. Os dois observam-se durante uns segundos, depois Locke diz-lhe que uma rapariga foi morta, Locke pede que a descreva e descobre tratar-se de Shannon. Quando pede a Eko que o leve até ela, ele recusa-se. Quando descobre tudo o que aconteceu, Jack fica furioso. Exige que Eko o leve até ao local do disparo mas ele apenas fica sentado em silêncio. Quando Sun chega com Michael, Jack arma-se e pede que ele o leve até ao local. Quando se preparam para sair Eko impede-os e pergunta a Jack o que pretende “Paz? Vingança? Justiça?” Jack responde que apenas quer que o seu povo volte em segurança. Eko diz-lhe “Ana-Lucia cometeu um erro.”. É obvio pela reacção de Jack que ele se lembra dela do bar do aeroporto. Eko diz que o leva até Ana-Lucia, mas apenas ele, e sem nenhuma arma. Ana começa a interrogar Sayid e pergunta-lhe se ele tem filhos, Sayid diz que não e faz-lhe a mesma pergunta, ela incomodada responde que não. Pergunta também se ela o vai matar, e ele responde “Devia?” Sayid responde falando-lhe do episodio de tortura de Sawyer e dizendo que já torturou muitos mais “se calhar devias matar-me, talvez estivesses destinada a faze-lo”. Ana responde contando-lhe a sua historia, como um ladrão a enganou e antes que percebesse tinha sido atingida com quatro tiros “quando cai no chão, pensava que estava morta! Eu sinto-me morta.”. Sayid pergunta o que aconteceu ao atirador e somos levados para um flashback final, Ana seguiu Jason até um bar e fica à espera que ele saia, vai atrás dele até ao parque de estacionamento. Ela chama por Jason e este pergunta-lhe se a conhece, Ana-Lucia empunha a arma e simplesmente diz “Eu estava grávida”. Ela então dispara três vezes à distância e outras três de perto. Na ilha Ana responde a Sayid dizendo que o homem que a atingiu nunca foi encontrado. Ana liberta Sayid e entrega-lha a sua arma “Força, pega-a, Eu mereço.”. Sayid recusa dizendo “De que serviria matar-te, se já estamos ambos mortos?” e afasta-se até ao corpo de Shannon. Finalmente o resto do grupo da cauda e Jin chegam à praia e a reunião de Jin e Sun e Rose e Bernard acontece. Kate continua à beira de Sawyer a velar o seu sono. O episódio acaba com Sayid a carregar Shannon de volta para o acampamento, e Jack e Ana-Lucia a verem-se pela primeira vez desde o acidente.

Porquê carregar na tecla?

Um dos sub contextos de LOST mais óbvio é o da ciência versus fé. O retrato mais notável deste tema é a justaposição de Jack, o pragmático neurocirurgião, e Locke, o idealista “gerente regional de uma companhia de caixas”. Um dos conflitos mais notáveis que estão a surgir a partir deste contraste é claro, a tecla. “Pressionar a tecla”, ou mais exactamente, inserir uma sequência de números e pressionar “execute”. Porque deveria Jack, o pragmático, dar um salto de fé? Existe um paradoxo inerente à aceitação, neste caso, de pressionar a tecla. O paradoxo é: Nós não sabemos o que acontecerá se a tecla é pressionada. Nós não sabemos o que acontecerá se a tecla não for pressionada. Então, qual dos dois é melhor? O universo está em constante mudança, o que significa que nós também estamos sempre a mudar. Podemos tentar evitar a mudança, ou aceitá-las; mas a mudança pode ser tanto para melhor como para pior. Portanto, a resposta à questão, “Qual dos dois é melhor?” envolverá sempre um salto de fé, porque não existe uma resposta correcta. Como decidir? O filósofo Blaise Pascal, quando teorizava sobre a questão da existência de Deus, apresentava a posição que a recompensa de acreditar em Deus caso ele realmente exista é infinita. Então, por tão pequena que seja a possibilidade da existência de Deus, é sempre melhor acreditar do que não acreditar. Claro que se trata de um argumento subjectivo mas poderá ter sido uma das razoes que levaram Kate e Sayid a tomarem o lado de Locke. Eles sentem que se “carregar na tecla” irá salvar o mundo de qualquer catástrofe que desconhecemos, então por mais pequena que seja a possibilidade que a catástrofe aconteça, é melhor continuar a carregar. Qualquer outra possibilidade parece insignificante perante esta. Hurley que também estava presente aceitou o facto derivado ao factor medo, ele pensa que os números estão amaldiçoados. O que nos leva de volta ao Jack. Porque decidiu ele carregar na tecla? Como um homem racional e pragmático, ele poderá ter pensado de maneira semelhante a Pascal, mas também ter sucumbido à pressão do grupo. Ele deve desempenhar o papel de líder do grupo, servindo o bem maior, mesmo que isso signifique ir contra o que acredita.

Beijo para a Rose

Bernard, o marido da Rose, parece ser tão boa pessoa como ela (então porque não estava na lista?). Era Bernard que estava a falar para o radio quando Boone subiu para o pequeno avião, e foi a voz de Bernard que Boone ouviu a dizer “NÓS somos os sobreviventes do voo 815”. Afinal tinham ambos razão, embora Boone não tenha sobrevivido muito mais tempo. Urso de peluche Descobrimos porque um dos supostos Outros carregava um urso de peluche: os pequenos Emma e Zack, irmão e irmã que viajavam para Los Angeles ao encontro da mãe, faziam parte do grupo de nove levados para a selva na segunda vez que foram atacados. Mas Ana-Lucia fez uma promessa a Emma que a levaria em segurança para casa, e ela pretende cumpri-la.

Tudo menos Corpos da Paz

Goodwin disse a Ana-Lucia que ele pertencia aos Corpos da Paz, mas parece que paz era a ultima coisa que lhe passava pela cabeça. Quando ela gradualmente percebeu que ele era um dos Outros, ele confessou que os raptores apenas levavam as pessoas boas, e afirmou que as crianças estavam num lugar melhor. Graças a Ana-Lucia e a um enorme pau, ele também está. O homem silencioso Mr Eko pode não ter falado muito mas deixou que as suas acções falassem por ele. Arrastou Emma para fora da água para depois Ana-Lucia a salvar, esmagou com uma pedra a cabeça dos Outros que o estavam a tentar raptar. Também parece ser bastante devoto, ofereceu uma oração pelos outros passageiros, assegurou-se que os mortos fossem enterrados e, aparentemente como penitência, manteve-se em silêncio durante quarenta dias. Um bom homem para termos do nosso lado, pelo menos assim o parece.

Sigam a líder

Ana-Lucia tomou conta dos passageiros da secção da cauda, assim como Jack fez com o grupo dele. Ela salvou a vida da pequena Emma e ajudou um Bernard encurralado numa árvore a descer em segurança. Mas por vezes também agiu muito impulsivamente. Continuamos sem saber se Nathan era mau ou não (embora pareça que era), mas ela fê-lo passar fome e aprisionou-o. A sua precipitação levou a que atingisse a Shannon. Sayid torturou Sawyer porque pensou que ele tivesse roubado os medicamentos de Shannon. O que fará ele a uma pessoa que lhe roubou a vida de Shannon?

The Other 48 Days

O episódio começa com o despenhamento da secção da cauda do avião no mar, os sobreviventes nadam para a praia. Um rapaz com um urso de peluche grita que a sua irmã está a flutuar na água. Um homem de fato (Mr. Eko) puxa-a para fora da água, e uma mulher latina (Ana-Lucia) faz-lhe respiração boca a boca, salvando-lhe a vida. Uma mulher loira (Libby) ajuda um homem, mais tarde identificado como Donald, colocando a sua perna partida no sítio. Um homem, que se identifica como Goodwin, leva Ana até Bernard que ainda está no seu lugar do avião, mas preso a uma árvore. Ana convence-o a soltar o cinto de segurança e a agarrar-se à árvore, mesmo antes do assento de despenhar no chão. De volta à praia, Goodwin, que afirma pertencer ao Corpo de Paz, constrói um sinal de fogo. Bernard pergunta a Eko, que tinha retirado todos os corpos da água, se encontrou um Afro-americana entre eles, referindo que não consegue encontrar a sua mulher Rose; Eko diz-lhe que não, mas que irá rezar por ela e para que eles sejam salvos. Essa noite, três dos adultos são raptados e Eko mata dois dos “Outros” que o tentavam levar com uma pedra. A partir dessa noite em diante, ele recusa-se a falar. Ana-Lucia quer sair da praia mas um sobrevivente que se identifica como Nathan sugere que devem ficar na praia por causa do sinal, e o grupo decide ficar. No quinto dia, Donald morre e é enterrado. No décimo segundo dia, os Outros levam mais nove pessoas, incluindo as duas crianças. Ana consegue matar um deles, e descobre que tinha uma faca velha que pertencia ao Exercito Americano e uma lista com o nome dos nove que raptados em conjunto com uma descrição de cada um. Os sobreviventes decidem então esconderem-se na selva. Eles acampam junto a uma fonte de água fresca. Ana começa a cavar um buraco que ela depois transforma numa prisão. Assim que o termina, ela deixa Nathan inconsciente e atira-o para o interior do buraco. Ela interroga-o, acreditando-o que ele se trata de um dos “Outros” por causa das suas ausências inexplicáveis e porque ninguém parece lembrar-se de o ter visto no avião. Quando ele pergunta de onde ele é, ele responde “Canadá”. Ela começa a privá-lo de alimento, exigindo que ele revele a localização das crianças, mas Eko deu-lhe alimento sem que ela visse. Ana diz a Goodwin que tenciona começar a torturar Nathan no dia seguinte. Essa noite Goodwin vai tirar Nathan do buraco e avisa-o do plano de Ana-Lucia; quando Nathan se vira para ir embora, Goodwin parte-lhe o pescoço, matando-o.Os sobreviventes mudam de local novamente e encontram um bunker marcado com o logo da Dharma Initiative com uma seta no centro. Dentro de uma caixa encontram um olho de vidro, uma Bíblia e um rádio. Goodwin e Ana vão para um local mais alto para tentar encontrar um sinal no rádio. Enquanto estão lá, Ana revela que descobriu que ele é um dos “Outros”, porque no primeiro dia, ele apareceu a correr do interior da floresta com as roupas completamente secas, apenas dez minutos depois do avião cair na água. Goodwin admite ter morto Nathan, e confirma que as crianças estão vivas, dizendo que “estão melhor agora”. Ele também diz que aqueles que foram raptados eram “pessoas boas” e que Nathan não estava na lista porque ele “não era um pessoa boa”. Os dois lutam pela faca; e quando rolam por uma colina abaixo, Ana empala-o com um pau afiado. Ana regressa para junto dos sobreviventes e diz-lhes que, “Agora estamos seguros”. No quadragésimo primeiro dia, Bernard ouve Boone no rádio a dizer “Nós somos os sobreviventes do acidente do voo 815 da Oceanic” e responde afirmando “Nós somos os sobreviventes do voo 815”. Antes que alguém possa dizer mais alguma coisa, Ana desliga o rádio, afirmando que aquela transmissão se trata de outro truque dos “Outros”. “Eles sabem que nós estávamos no voo 815 da Oceanic porque Goodwin sabia que nós estávamos no voo 815 da Oceanic”. Diz também que “esta é a nossa vida agora”. Ela sai da beira deles e vai chorar para a beira de um riacho, e Eko, falando pela primeira vez desde que quase foi raptado, diz-lhe que tudo vai correr bem. Ela pergunta-lhe porque demorou 40 dias a falar; ele pergunta-lhe a ela porque demorou 40 dias a chorar. Pouco depois, Cindy e Libby encontram Jin desmaiado na praia. Ele é retirado de lá, amarrado a uma árvore e são-lhe vendados os olhos enquanto tentam descobrir quem ele é. Enquanto Ana-Lucia e Eko discutem, Jin liberta-se e corre para a praia encontrando Michael e Sawyer. O resto dos dias são nos mostrados como um montagem dos eventos a que já assistimos, incluindo a aceitação de Jin, Michael e Sawyer, a caminhada para o acampamento dos Losties, Sawyer a ficar inconsciente, terminando com Cindy a desaparecer, o aparecimento dos sussurros e Ana-Lucia a disparar contra Shannon que corria em direcção a ela.

O que diz ele?

Primeiro Sayid não acreditava que Shannon tivesse visto Walt outra vez, completamente molhado e a falar algo de incompreensível. Mas Sayid acabou por o ver também, a aparecer e desaparecer para o interior da floresta como se de um relâmpago se tratasse. São os poderes do Walt, ou os poderes dos “Outros” que o fazem aparecer e desaparecer? Na primeira aparição do episódio Walt dizia, de trás para a frente, “Eles estão a chegar”. Deveria estar a referir-se ao grupo da secção da cauda mais Jin, Michael e Sawyer que se estavam a aproximar do acampamento. Na segunda Walt apenas faz o sinal gestual a pedir que Sayid e Shannon não fizessem barulho, o que se revelou acertado uma vez que foi o barulho em direcção a ela que fez Ana-Lucia disparar e atingir acidentalmente Shannon.

Pede um desejo

A Fundação Make-A-Wish (Pede um desejo) realizou recentemente o sonho do adolescente de catorze anos David Rodwell quando ele visitou o local de filmagem de LOST em Oahu, Hawaii. David, de Sydney, Austrália, tem uma rara e grave desordem sanguínea chamada Anemia Fanconi e precisou de um transplante de medula. Quando a Fundação lhe perguntou qual seria o seu desejo, David, depois de pensar seriamente, escolheu conhecer o elenco e equipa de LOST. David passou o dia todo no local de filmagem com o elenco e equipa a assistir às filmagens do episódio “Lockdown”. Lá teve oportunidade de conhecer Matthew Fox (Jack), Evangeline Lilly (Kate), Michelle Rodriguez (Ana-Lucia), Dominic Monaghan (Charlie) e Naveen Andrews (Sayid). Durante as filmagens, ele sentou-se à beira do director Stephen Willians que conversou com David durante as pausas nas filmagens e respondeu às suas muitas perguntas. David adorou a experiência e disse à revista New Idea “Foi centenas de vezes melhor do que eu alguma vez imaginei. Os actores foram muito atenciosos e simpáticos, fizeram-me perguntas sobre a minha vida o que eu não estava à espera”. Fonte: LostMedia