Naveen Andrews

Naveen Andrews está a ver guiões de filmes para trabalhar durante as suas férias, mas diz, "Tudo depende se as datas são compatíveis com a série. Quando a ABC tem poder sobre você, ela manda. Eles iriam detestar deixarem-me sair para fazer filmes quando podem aproveitar-nos até à última gota de sangue. Existe um gigantesco Season Finale a 7 de Maio para promover" adiciona.O franco Andrews não prevê um futuro longo para o drama de mistério. "Para mim sempre foi o tipo de série que eu não imagino a durar tanto tempo como, por exemplo, Friends – 3, talvez 4 temporadas no máximo. Com certeza depois da terceira temporada restará pouca coisa para se contar.” Encolhe os ombros. "Ou talvez não." As suas últimas férias foram passadas em Marrocos e na Hungria a filmar "Os Dez Mandamentos", numa versão crua, brutal e nada ortodoxa da ABC, que conta no papel de Moisés com Dougray Scott e Andrews como o seu inimigo, Menerith. O cansaço começa a ser muito. "Para ser honesto, só percebi a forma como trabalhei nos últimos 3 ou 4 meses. Apercebi-me que não tive férias o ano passado. Trata-se de uma situação nova para mim manter um papel por dois anos; o máximo que tive um papel fixo antes foi durante 4 meses." Fonte: National Ledger

Fugir para a ilha de LOST

A estrela da série Prison Break (ainda por estrear em Portugal) Wentworth Miller, teve uma original ideia para aumentar as audiências do programa – unir a história de Prison Break ao mega hit LOST. A fantasia do actor ofereceria uma reviravolta surpreendente unindo a saga na prisão com aventura na ilha. Ele brinca, “no ultimo episódio da época de Prison Break, nós finalmente atingimos o sistema de esgotos da prisão, atravessamos a rede, e quando estamos a sair dos tubos estamos na escotilha – frente a frente com Locke e Jack Shepard, e depois passamos a segunda época na praia com eles”. Não se pode dizer que Wentworth não tem imaginação…! Fonte: Hollywood.com

Mr. Eko

Estioko? Aneko? Mistereko? Se não fossem pelas legendas quase que podíamos ficar a pensar… mas com elas temos a certeza, Mr. Eko. Se Ana-Lucia é a líder da secção da cauda, parece-nos que Eko é parte diplomata, parte perito em encontrar rastos. Por outras palavras, é o Locke deles. Neste episodio ele deu-nos algumas pistas acerca dos Outros: “Eles não deixam rastos”, “Gritar não é uma boa ideia” e claro “Vocês não tem ideia do que estas pessoas são capazes, e eles não vão ser encontrados se não o quiserem”. Acho que não nos importaríamos de os encontrar, mas não parece que esteja para breve. Tudo o que vimos foi as pernas deles, algumas descobertas, outras com calças compridas, e uma a carregar um misterioso urso de peluche. Para já temos em Mr. Eko uma personagem que se revela cada vez mais interessante.

...And Found

Na praia, Sun descobre que perdeu a sua aliança de casamento e fica desesperada ao pensar que pode ter perdido a sua mais preciosa lembrança de Jin. Jack conta a Sun como uma altura ate destruiu a canalização de casa à procura da sua aliança mas que acabou por ter de ir comprar uma aliança de substituição. Sun nota que ele não está a usar aliança e Jack diz-lhe que neste momento está guardado num canto de uma gaveta mas não explica mais nada. Jack oferece-se para a ajudar a procurar mas Sun decide não aceitar. Hurley acaba por lhe dizer que Vincent pode ter engolido a aliança quando Sun lhe estava a dar de comer. Entretanto, Jin, Michael, Sawyer e os sobreviventes da secção da cauda decidem ir para o lado mais seguro da ilha, para perto dos outros sobreviventes. Antes de irem embora vão recolher comida, Jin mais uma vez se distingue pelas qualidades de pescadores. Michael e Libby vão atrás de fruta, quando Libby lhe diz que não vão para certa zona da ilha porque é “de lá que eles vem”, Michael deixa todos e vai atrás de Walt. Jin e Mr. Eko decidem ir atrás de Michael enquanto que os outros continuam em direcção ao acampamento. Sawyer está ater dificuldades em acompanhar o andamento do grupo e troca provocações sarcásticas com Ana-Lucia quando esta ameaça deixá-lo para trás. Mais tarde, encontramos Sun desesperada a destruir o seu jardim à procura da aliança, Locke aparece. Como comenta calmamente a situação e Sun diz que não se lembra de alguma vez o ter visto zangado. Locke ri-se e diz-lhe que ele costumava andar sempre zangado. Sun pergunta porque isso mudou e ele explica-lhe que já não se sente perdido e ela questiona-o sobre como ele se encontrou. Locke responde, “Da mesma maneira que toda a gente encontra alguma coisa que perdeu: Parei de procurar”. Nos flashbacks, Sun arranja-se para o encontro marcado pelos seus pais com um candidato a marido, Jae Lee, quando o encontra Sun fica agradavelmente surpreendida com o seu charme. Entretanto Jin prepara-se para uma importante entrevista de emprego num hotel, o seu colega, Tai Soo, consulta um livro de astrologia e diz a Jin que ele vai encontrar o amor em breve e que a cor crítica é laranja. Durante a entrevista Jin é humilhado pelo chefe que lhe diz que o contracta para porteiro mas que ele está proibido de abrir a porta a alguém da condição dele. Sun e Jae passaram a dar-se muito bem e continuam a encontrar-se, mas os planos de Sun vão por agua abaixo quando Jae lhe revela que está apaixonado por uma americana e vai deixar tudo para viver o seu amor. Sun deseja-lhe felicidades e vai embora. Na porta do hotel um homem vestido humildemente pede a Jin que deixa o filho ir à casa de banho, Jin primeiro relutante, acaba por aceder aos pedidos. O chefe vê e vai humilha-lho novamente. Jin não aceita a humilhação e deixa o emprego. Mais tarde, passeando numa ponte, ele passa por uma mulher num vestido laranja. Divertido com a situação segue-a com o olhar, quando volta a olhar para a frente, vai directamente contra Sun. Acaba de ver pela primeira vez a sua futura mulher. Na ilha, Eko sente que alguém se aproxima deles, e ele e Jin escondem-se. Escondidos nos arbustos, eles vêem uma procissão de pessoas a passar quase num silêncio sobrenatural. Eles vêem os “Outros” apenas dos calcanhares para baixo, todos descalços, enlameados, e o ultimo a carregar um urso de peluche castanho preso a uma corda e com um lenço na perna esquerda do urso. Passado o perigo, os dois encontram Michael. Eko tenta convencer Michael a voltar com eles, mas ele não acede. Jin diz a Michael que ele deve ir atrás do filho. Parece que os três decidiram ir atrás dele juntos. Na praia, Kate tenta consolar Sun, dizendo-lhe que tudo está bem, Sun diz-lhe que de certeza que não está e revela-lhe que encontraram a garrafa com as mensagens. A expressão de Kate altera-se e pede a Sun que a leve até à garrafa. Depois de desenterrar a garrafa Kate fica angustiada e tenta desesperadamente ler todas as mensagens. Sun pára-a dizendo que as mensagens são privadas. Kate diz-lhe que não se despediu e Sun percebe que ela se está a referir a Sawyer. Kate olha para o buraco onde a garrafa tinha sido enterrada e diz a Sun para olhar para lá. Sun tinha perdido a aliança ali quando enterrava a garrafa.

LOST põe o nome de Daniel Dae Kim no panorama de Hollywood

Daniel Dae Kim que representa Jin em LOST, está habituado a ver-se na TV, mas nenhum papel lhe deu tanto destaque como o de LOST. Primeiro odiado por quase todos, Jin tornou-se numa das personagens mais populares da série. Fás histéricos estão a tornar-se habituais na vida de Daniel. “Em Nova York e Los Angeles, chega a ser um bocado impressionante”, diz Daniel. “Quando estou à procura de trabalho para fazer durante as pausas de LOST, eu continuo a ter que mudar a mente das pessoas sobre os estereótipos. Dizem-me ‘Este papel não foi escrito para um Asiático’, ou ‘ Não estamos a pensar ir por esse caminho.’ Até já me chegaram a perguntar se eu falo inglês!” Mais recentemente, Daniel pode ser visto num pequeno papel no vencedor do Óscar para melhor filme deste ano “Crash”, filme que retrata como pessoas de passado racial diferente são afectada pelas diferentes ideias acerca de estereótipos raciais que a sociedade criou. E como no filme, estereótipos fazem parte do dia a dia dos castings para filmes e TV. “Jin foi a excepção a esta regra. A história dele é uma parte essencial ao enredo de LOST e é a personagem mais rica que eu alguma vez interpretei em TV. O que eu mais gosto nele é que ele revelou ser exactamente o oposto do que parecia ser quando a série começou. Primeiro parecia ser um Asiático unidimensional, conservador e sem sentimentos, mas agora vemos que ele tem muito para dar.”

Randy & Randy

A dada altura do episódio Hurley é chamado ao escritório do chefe e lá recebe um puxão de orelhas por andar a comer no trabalho. O chefe até tem razão, mas a maneira como o diz e como trata o Hurley é de dar a volta ao estômago. Se puxarmos pela memória vemos que já vimos a mesma personagem irritante a tratar de maneira humilhante outro Lostie. Logo no início da primeira época vimos como o patrão de Locke o humilhava por ele ter o sonho de participar num safari na paisagem selvagem da Austrália quando este se encontrava numa cadeira de rodas. A maneira superior como ele se dirigia a Locke e dizia-lhe que ele não tinha capacidade de liderança. Pois é… tratam-se da mesma pessoa! Presumimos que terá sido primeiro patrão do Hurley, porque a conversa com Locke sobre o safari terá sido perto da viagem dele para a Austrália…! Também sabemos que Hurley tinha uma companhia de caixas, por isso pode-se supor que Hurley seria na realidade o dono da empresa em que Locke trabalhava, e que terá contratado Randy (vai lá perceber-se porquê?!) quando comprou a companhia. É claro que se trata tudo de suposições…!

Parede de cimento

Sayid mais uma vez prova que é uma das pessoas que mais pode dar ao grupo quando nota que parte do metal do interior da escotilha é feito de titânio, e portanto não é afectado pela suposta força magnética massiva que estará no outro lado da parede. Também determina que é provável que a estação tenha um gerador geotérmico. Mas continua a não conseguir partir a parede, e não exactamente acalma Jack (ou os espectadores) quando diz, “a ultima vez que soube de cimento a ser utilizado desta maneira foi em Chernobyl.” Que pensamento animador, não é?

Promoção

Lembram-se de vos ter falado de uma excelente campanha que o canal por cabo AXN no Brasil ia fazer para o lançamento da segunda época de LOST?? Se não se lembram aqui está o tópico: AXN Brasil Pois bem…. Aqui estão algumas das imagens dessa campanha! Chega a ser inacreditável! Revista com uma extensa reportagem sobre LOST e em que oferecem uma réplica do bilhete de avião do voo 815 da Oceanic Airlines. Cartazes de publicidade em detalhe e ao lado espalhados pelas ruas das cidades. Para verem com mais detalhe cliquem nas imagens.

Todos temos um trabalho

Seja qual for a razão, Locke ficou impressionado o suficiente com Desmond e o filme de orientação da Dharma para organizar equipas para pressionar a tecla a cada 108 minutos. “O que acontece se não pressionarmos?” pergunta o Charlie, “Nós não iremos descobrir” responde Locke. (E pensamos nós logo… não sei porquê mas acho que vamos). Locke também disse a Hurley, “Eu já tive muitos trabalhos que eu não queria fazer, mas fi-los mesmo assim.” Era apenas para aumentar a moral de Hurley, ou terá Locke feito coisas mais desagradáveis do que trabalhar numa companhia de caixas? Não se metam com ela Nós todos adoramos os apelidos de Sawyer para a dura Ana-Lucia (“Rambina”) mas quem está a levar pancada é ele. Sucessivamente. Sawyer não cede nem um milímetro (“Eu digo pulo. O que tu dizes? Pergunta Ana-Lucia; “Tu primeiro” retalia ele) mas como se costuma dizer… muita raiva muita raiva…!

Walt Desaparecido

Quando estamos nós a tentar perceber como é que Jin saiu do poço, aparece na escotilha e desata a falar inglês, existe um pormenor que nos pode passar desapercebido. O pacote de leite que Hurley está a beber tem uma fotografia de Walt e está a dá-lo como desaparecido. É uma prática muito comum nos EUA colocar fotos de crianças desaparecidas nos pacotes de leite, de modo a que possa chegar a informação ao maior número de pessoas possíveis. Ora, o que isto nos diz!? Naquela altura nenhum dos sobreviventes que ficou na praia tinha conhecimento do rapto de Walt, terá sido um sonho premonitório? Estes pormenores que podem significar muita coisa, ou até não, são uma das mais valias de LOST… por isso não é de estranhar que existam pessoas que vêem cada episodio quase segundo a segundo.

Everybody Hates Hugo

Enquanto está a comer quantidades abundantes de comida da despensa da escotilha, Hurley é confrontado com um Jin a falar um inglês perfeito, e um homem num fato de galinha. Quando Hurley diz a Jin que ele está a falar inglês, Jin informa-o que ele está a falar coreano. Hurley fica admirado e pergunta a Jin sobre o homem mascarado, Jin avisa Hurley que tudo vai mudar, uma resposta que Hurley não parece compreender. Começamos a ouvir o som do alarme da escotilha, Jin deseja a Hurley um "cluckety cluck-cluck day" e o homem de galinha grita “Hurley” com a voz de Kate, e vemos quando Hurley acorda do seu sonho. Kate diz-lhe que é altura de introduzir o código e que os números estão escritos num papel para o caso de ele se ter esquecido. Hurley tem agora uma nova tarefa, fazer o inventário da comida na despensa e descobrir qual a melhor maneira de a fazer durar. Até lá ninguém recebe nada – sem excepções. Hurley tem dificuldades em lidar com esta tarefa e pede a ajuda de Rose e diz-lhe que o seu maior medo é que tu mude – que ele se torne no homem mais odiado da ilha quando toda a gente souber o poder que tem sobre a comida. Ele decide manter em segredo o conteúdo da escotilha, até mesmo do seu melhor amigo, Charlie. Charlie acaba por descobrir e revolta-se com o amigo. Nos flashbacks vemos os acontecimentos imediatamente a seguir a Hurley descobrir que ganhou a lotaria. Hurley opta por manter a sua recente fortuna em segredo com medo da reacção das pessoas a sua volta. No seu emprego Hurley é reprovado pelo patrão por estar a comer sem pagar, ele decide então demitir-se e o seu melhor amigo, Johnny, segue-lhe os passos. Passam o dia juntos e Hurley pede ao amigo para prometer que aconteça o que acontecer eles os dois nunca irão mudar, Johnny promete. Quando chegam a uma estação de gasolina reparam numa equipa de jornalistas e Johnny vai ver do que se trata. Os jornalistas descobriram que o bilhete de lotaria vencedor foi comprado ali; o vendedor reconhece Hurley e aponta para ele. Johnny fica abalado, e a expressão na cara dele revela que, apesar da promessa, tudo mudou. Entretanto, Jack e Sayid tentam escavar a porção selada das facilidades mas a parede de cimento parece impenetrável. Sayid faz a observação que a ultima vez que viu cimento a ser usado daquela maneira para selar algo, foi em Chernobyl. Por detrás da parede parece estar algo com um campo magnético muito forte. No outro lado da ilha, Jin, Michael e Sawyer são retirados do poço, descobrem que os seus captores são todos sobreviventes do voo 815 e são levados para um bunker que estes têm usado como esconderijo. Embora esta estação pareça abandonada ou incompleta, o logo da Dharma Initiative aparece claramente em várias paredes. Uma mulher chamada Libby diz que eram 23 sobreviventes mas torna-se claro que vários morreram entretanto. Bernard, marido de Rose, é um dos sobreviventes que se encontra bem. Claire descobre a garrafa com as mensagens da jangada a flutuar perto da praia. Ela pergunta a Shannon o que fazer com ela, e as duas concluem que Sun devia ser a pessoa a tomar essa decisão. Sun escolhe não contar a mais ninguém da garrafa e enterra-a. Hurley tem cada vez mais certeza que toda a gente o vai detestar e tenta desistir, mas Locke não permite que ele o faça. Hurley então decide utilizar a dinamite não usada para explodir a comida. Quando Rose lhe pergunta o que ele está a fazer, ele explica que a comida, uma riqueza naquela ilha, irá mudar tudo e todos o irão odiar assim como quando todos descobriram que ele tinha ganho a lotaria. Rose consegue convence-lo a não dinamitar a comida. Mais tarde, Hurley informa Jack da sua decisão de não racionar a comida. Jack aceita-a. A comida é então distribuída livremente e os sobreviventes saboreiam um enorme banquete. Toda a gente fica feliz com o acto de Hurley, incluindo Charlie que lhe dá um abraço do tamanho de Hurley.

Secção da Cauda

Finalmente reencontramos Ana-Lucia, que diz ser uma sobrevivente da secção da cauda do voo 815 (e nós sabemos que ela conheceu Jack no bar do aeroporto antes do embarque e que lhe disse que estava sentada no 42F). Ela é atirada para o poço para junto de Sawyer, Michael e Jin que lhe dizem serem também sobreviventes do mesmo voo, depois de ver que Sawyer tem uma arma ela rouba-a e revela pertencer ao grupo que os capturou quando é içado do poço por eles. Parece uma conclusão óbvia que pelo menos alguns, se não todos, do grupo que os capturou se devem tratar também de sobreviventes do voo. Mas o que estiveram eles a fazer durante este tempo todo? Porque em vez de mandar retirar os três do poço, Ana-Lucia se revelou contra eles?

Referências Literárias

Trabalhos literários são frequentemente mostrados ou referenciados no programa, um ponto de interesse para muitos fans que tentam relaciona-los à mitologia de LOST. Alguns dos livros são vistos a ser lidos pelas personagens. Uma das primeiras referências foi o livro de banda desenhada “Green Latern/Flash: Faster Friends”, o qual Walt é visto a ler muito pouco tempo depois do acidente. Esta banda desenhada iria aparecer varias vezes durante a época, até ao momento em Michael a destruiu lançando-a para o fogo. A personagem que é mais vezes vista a ler é Sawyer, o primeiro livro que o vemos a ler é “Watership Down”, um conto de um grupo de coelhos que tentam encontrar um novo ninho para habitar. Mais tarde vemos que está a ler “A Wrinkle in Time” um romance que envolve a busca por um pai desaparecido e com conotações cristãs sobre a batalha universal entre a escuridão (mal) e a luz (bem). Outros livros apareceram brevemente no ecrã, ou foram aludidos em conversas. Existem várias ocorrências notáveis, incluindo menções a “Heart of Darkness”, “Lord of the Flies”, “The Turn of the Screw” e “An Occurence at Owl Creek Bridge”, mas de todos existem dois que sobressaem. O primeiro é “Alice no País das Maravilhas”, que é referenciado por Locke no episódio “White Rabbit”. Neste episódio, Locke conversa com Jack, que acredita estar a perder o juízo por estar a perseguir alguém que “não está ali”. Locke refere-se a isto como “the white rabbit” (Coelho branco), e faz a sua primeira alusão à natureza especial da Ilha, “É o teu coelho branco uma alucinação? Provavelmente. Mas e se tudo o que acontece aqui, acontece por uma razão?”. A segunda referência foi até já comentada pelos produtores: Desmond coloca o “The Third Policeman” na mochila quando está a fugir da escotilha. Craig Wright, um dos escritores deste episódio disse que “alguém que leia o livro terá mais munição para teorizar acerca do programa”.

Filosofia em LOST

A equipa criativa de LOST confessou referenciar na série famosos filósofos através do nome de certas personagens e ligações entre essas personagens. Embora desnecessárias para o prazer de ver a série, para alguns fans, estas referências expandem o subtexto literário e filosófico de LOST. Os dois exemplos mais claros, John Locke e Danielle Rousseau, são chamados pelo nome de filósofos de contractos sociais que lidaram com a relação entre a natureza e a civilização. Locke partilha o seu nome com o filósofo inglês John Locke (imagem acima). Este acreditava que num estado natural, todos os homens tinham igual direito de punir transgressores; para assegurar um julgamento justo para todos, governos eram formados para uma melhor administração das leis. O conceito do filósofo afirmava que os humanos nasciam com uma “tela branca” – a tabula rasa (que se trata do titulo de um dos episódios da primeira época) – estado de vazio mental completo por falta de qualquer experiência e conhecimento e que a identidade de cada um é uma consequência das decisões e escolhas que faz na vida. Semelhantemente, o pai de Locke na série é Anthony Cooper, na vida real Lord Anthony Ashley-Cooper foi o mentor político e patrono do filósofo John Locke. O protegido de Locke, Boone Carlyle, partilha o nome com Thomas Carlyle, um ensaísta do século dezanove que falava de organização, estrutura e liderança da sociedade. No seu livro “Heroes and Hero Worship” (Heróis e o culto do herói), ele proclamava que por necessidade, lideres heróicos eram inevitavelmente imperfeitos e com defeitos. O filósofo franco-suíco Jean-Jacques Rousseau (de quem Danielle recebe o nome) argumentava que o homem nasce fraco e ignorante, mas apesar de tudo virtuoso; apenas depois do homem se desenvolver socialmente é que ele se torna mal intencionado. Na sua teoria “Noble Savage” (Selvagem Nobre, tradução livre) ele teorizava hipoteticamente que uma criança criada na selva independente da sociedade e cultura humana seria uma pessoa objectivamente superior no que diz respeito ao um conjunto de éticas universais. Também existem fortes ligações a filosofias orientais como foi referido já no tópico Ba-Gua. Tudo isto pode até não ser essencial para a história em si mas não deixa de ser muito interessante.

Alvar Hanso

Alvar Hanso é o líder enigmático da Hanso Foundation. Pouco se sabe acerca dele, no entanto é sabido que ele era/é um fornecedor de armas. O seu rosto é mostrado por breves momentos no filme de orientação. Breve Biografia De acordo com o site da Hanso Foundation, “Levado pela necessidade de privacidade e um enraizado sentido de humildade, Alvar Hanso tem revelado poucos detalhes da sua vida pessoal ao público. Ele fez-se notar pela primeira vez, durante a Segunda Guerra Mundial, quando forneceu munições para vários movimentos de resistência por toda a Europa. Depois da guerra, Hanso tornou-se no principal fornecedor de armas para a NATO. Depois de décadas a manter o mundo seguro através do desenvolvimento de armas, Hanso virou a sua atenção para áreas críticas da ciência e da tecnologia. Ainda no comando da sua vasta rede de companhias, Hanso estabeleceu novos níveis para a filantropia e o apoio de investigações científicas para o melhoramento da raça inteira.” Citação “Desde a alvorada da nossa espécie, o Homem foi abençoado com a curiosidade. O nosso bem mais precioso, sem qualquer dúvida, é o desejo de saber mais – de olhar alem do que é aceite como verdadeiro e imaginar o que é possível.” Alvar Hanso, Dirigindo-se ao Concelho de Segurança das Nações Unidas, 1967.

Hanso Foundation

A Hanso Foundation foi formada pelo poderoso fornecedor de armas Alvar Hanso que afastou a sua atenção de “manter o mundo seguro através do desenvolvimento de sistemas de armamentos sofisticados” para foca-la no desenvolvimento de novas tecnologias para “criar um futuro mais brilhante para toda a humanidade”. Esta fundação foi citada no filme “Orientation” como o suporte financeiro para a Dharma Initiave. Subsequente à transmissão deste episodio nos EUA um site da Internet foi lançado on-line com seguinte enunciado: A Hanso Foundation está na vanguarda da pesquisa social e cientifica para o progresso da raça humana. Por quarenta anos, a fundação tem concedido bolsas para valiosas experiências designadas para levar mais adiante a evolução da raça humana e providenciar soluções tecnológicas aos problemas mais urgentes do nosso tempo. A Hanso Foundation: um compromisso de encorajar a excelência na ciência e tecnologia e de apoiar a causa do desenvolvimento humano. O site referido acima, www.thehansofoundation.org, encontra-se no momento em baixo e trata-se de um site oficial criado pelos autores de LOST.

Dharma Initiave (2ª Parte)

Estação 3 – O Cisne De acordo com o filme, a Estação 3 (“O Cisne”) foi originalmente construída como um laboratório para estudo das inigualáveis flutuações electromagnéticas que emanavam daquele sector da ilha. No entanto, um incidente ocorreu quando se iniciaram as pesquisas, resultando numa alteração no foco da experiência. A estação agora devia supostamente ser ocupada por uma equipa de dois homens cuja responsabilidade é introduzir um código no computador a cada 108 minutos. Depois da introdução do código e a tecla “EXECUTE” pressionada, o temporizador da estação é reiniciado. O filme evidencia a importância de cumprir rigorosamente o protocolo e de introduzir o código atempada e correctamente, mas não acrescentou detalhes sobre quais as razoes para tal procedimento, ou quais as consequências de não o fazer. A cada 540 dias uma nova equipa de dois homens deveria chegar para substituir a que estava na Estação. Desmond é o único habitante da Estação 3 quando os sobreviventes a encontram. Explica que chegou na ilha há três anos quando o seu barco embateu contra os recifes da ilha e foi trazido para ilha por homem chamado Kelvin. Kelvin terá treinado Desmond e se referido ao acto de “pressionar a tecla” como “salvar o mundo”. Depois da morte de Kelvin, Desmond continuou a introduzir o código sozinho. Para quem quiser ver novamente o filme "Orientation" pode fazer o download aqui (Tráfego Internacional - 5 Mg)

Dharma Initiave (1ª parte)

Neste episódio é nos mostrado um filme que nos revela mais um pouco sobre o que será a Dharma, ou melhor The Dharma Initiative (A iniciativa Dharma). O filme é datado de 1980 e é designado como o terceiro de seis filmes, encontra-se notavelmente danificado ou até, possivelmente, cortado em certos locais. Não temos nenhuma garantia se a informação dada pelo filme é verdadeira ou não. O filme é narrado pelo investigador da Dharma Dr. Marvin Candle, na primeira parte do filme ele fala da história e objectivos da Iniciativa e na segunda fala sobre a estação 3 e dá instruções específicas aos ocupantes. História e Objectivos A Dharma Initiative, fundada em 1970 pelos candidatos a doutorados Geral e Karen DeGroot pela Universidade de Michigan e financiada pela misteriosa Hanso Foundation, aparentemente consistia de um grupo de cientistas e livres pensadores de todo o mundo que se juntaram num “composto em grande escala de pesquisa comunitário” para conduzir pesquisas em várias disciplinas, incluindo meteorologia, psicologia, parapsicologia, zoologia e electromagnetismo, assim como algo que envolve sociedades utópicas (o filme está danificado neste ponto e a frase completa não se consegue perceber). O psicólogo americano autor do Livro “Walden Two”, B. F. Skinner, é citado como uma das influencias do trabalho dos DeGroot.

Jack Vs Locke

No cerne deste episódio vemos como dois homens diferentes interpretam a mesma informação. Locke dá um “salto de fé” e acredita que tudo que Desmond lhe contou é verdade. E que, resumindo, o mundo irá acabar se alguém não se sentar em frente ao computador e introduzir a sequência de números a cada 108 minutos. Do outro lado temos Jack, que rejeita o destino e fé e todas essas palavras não cientificas e suspeita que na realidade tudo se trata de um projecto psicológico com o objectivo de ver a credibilidade/resistência de um sujeito. Sentar-se-iam num computador pelo resto da vossa vida apenas para introduzir uma sequência de números a cada 108 minutos? Acreditariam em alguém que mal conhecem e que vos diz que ao faze-lo estão a salvar o mundo? Um homem racional e de ciência não aceitaria tal disparate, e portanto Jack simplesmente não “acredita”. Podemos ver Locke a lutar para descobrir o seu lugar no Universo. Porque é que ele tem de sofrer tanto? Porque foram trazidos para ali? É o seu destino (juntamente com Jack…) substituir Desmond na escotilha? Se sim, Locke parece aceitar o facto cegamente. Como um homem de “fé”. Como um homem que quer acreditar que se houve uma razão para todo o seu sofrimento, então ele não foi em vão. E vocês… em que ficavam?

Orientation

Na praia, Michael e Sawyer descobrem Jin, com os braços amarrados, a ser perseguido por cinco pessoas a quem ele chama “Outros”. Os três são atacados e rapidamente deixados inconscientes por um dos membros do grupo. Eles são então arrastados para um buraco coberto por barras de bambo. Na escotilha, o impasse entre Jack, Desmond e Locke dá a Kate a distracção suficiente para descer da conduta de ventilação para o que descobre ser um armário de armas. Depois de pegar numa e a carregar, Kate consegue posicionar-se atrás de Desmond batendo-lhe com a arma na cabeça. À medida que cai Desmond dispara um tiro com a sua arma e danifica o computador. Quando um perturbado Desmond diz que todos vão morrer a não ser que arranjem o computador, Kate sugere que peçam a ajuda de Sayid e vai busca-lo. Depois de Jack insistir, Desmond explica que, três anos antes, ele estava a fazer uma corrida solitária à volta do mundo quando o seu barco colidiu com os recifes que rodeiam a ilha. Na ilha, conheceu um homem chamado “Kelvin”, que lhe pediu para o ajudar com o seu único dever na ilha: introduzir uns números no computador e pressionar o botão “execute” a cada 108 minutos. Desmond explica que “o fim do mundo chegará” se a tecla não for pressionada. Preocupado em tentar arranjar o computador diz-lhes que se querem saber mais que visionem um filme que está numa bobina guardado atrás de uma cópia de “Turn of the screw”. O filme dá as boas vindas aos espectadores ao complexo subterrâneo, chamando de Estação 3, o Cisne, antes de continuar para a descrição de um projecto chamado “The Dharma Initiative” (“A iniciativa Dharma”) fundado por um grupo de investigadores de psicologia experimental e pela “Hanso Foundation”. O filme termina explicando que devido a um incidente na ilha, um código tem de ser inserido no computador a cada 108, por eles, pelo próximo 540 dias, altura em que os seus substitutos deverão chegar. Jack e Locke têm reacções opostas ao filme. Jack acredita que apenas se tratou de uma experiência social enquanto que Locke acha que devem levar o filme muito a sério. No poço, Sawyer, Michael e Jin tentam perceber onde estão. Com um empurrão dos outros Sawyer tentar ver acima das barras. O homem que os atacou antes aparece e atinge Sawyer novamente, levanta as barras e coloca outro prisioneiro no poço. Quando acorda, ela apresenta-se como Ana-Lucia, uma sobrevivente do voo 815. Pouco depois, Desmond tenta ligar o computador, mas este entra em curto-circuito deitando a energia da escotilha abaixo. Desmond entra em pânico e apressa-se a deixar as instalações. Jack vai atrás dele deixando Locke a tentar consertar o computador. Locke tem por momentos um colapso emocional mas Kate, Hurley e Sayid chegam para o ajudar. Sem querer saber os detalhes da situação, Sayid pede a Kate e a Hurley que tentem restaurar a energia, enquanto ele inicia o trabalho no computador. Na busca pela caixa de energia, Hurley encontra o armazém de comida e fica estupefacto com a quantidade de comida. No exterior, Jack alcançou Desmond e tem-lo sob a mira de sua arma. Desmond diz a Jack o código do computador, mas ele não está interessado em o ouvir. Jack pergunta-lhe do que ele está a fugir, o que leva Desmond a recordar-se do encontro inicial deles. Quando Desmond pergunta a Jack sobre sua paciente, Jack hesita até que acaba por responder que se casou com ela. Desmond advinha pela reacção dele que eles não são mais casados. Perturbado Jack abaixa a arma e Desmond vai embora. De volta ao poço Ana-Lucia explica que estava na secção da cauda do avião e que despenhou numa zona diferente da ilha. Ela diz ter sobrevivido sozinha desde o acidente e que foi feita prisioneira assim como eles. Ela repara que Sawyer tem uma arma escondida debaixo da camisa dele e ele diz-lhe que o plano que quer atrair o guarda para uma armadilha para depois escaparem. Nos flashbacks, vemos Locke a participar num grupo de apoio e a rir-se de uma mulher que diz se sentir zangada por a mãe a ter roubado, ele diz-lhe que isso não é nada… o pai dele roubou-lhe um rim. À saída é abordado por outra mulher do grupo, Helen, que gostou do que ele disse. Mais tarde vemos Helen a acordar e a encontrar Locke a vestir-se, este diz que não se sente confortável a dormir em camas estranhas. Nessa manhã, Locke está sentado no seu carro no exterior dos portões da casa do pai. O pai abre a porta do carro e entra, diz-lhe que sabe que Locke o tem estado a seguir, e que quer que ele pare, terminando dizendo, “Não voltes; Não és desejado!”. Locke não pára. No jantar de seis meses de namoro, Helen dá a Locke uma prenda: a chave da casa dela, mas sob a condição de ele parar de ir à casa do pai. Locke concorda mas não consegue manter a palavra. Helen vai atrás dele e confronta-o, explicando-lhe que ele tem medo. Tem medo do futuro, de ultrapassar o que o pai lhe fez, e de seguir em frente com a relação deles. Quando Locke responde que não sabe o que fazer, ela diz que é difícil, porque o que ela lhe esta a pedir é que ele dê o salto de fé. Locke parece entender, e abraça-se a ela. De volta ao poço Ana-Lucia ri-se do plano de Sawyer e atira-se contra ele, na luta ela consegue apanhar a arma e é retirada do poço. O guarda pergunta-lhe que informação conseguiu, e os homens percebem que ela os enganou. Na escotilha, Sayid consegue reparar o computador, e Locke começa a introduzir os números. Quando Hurley se apercebe apressasse a pedir que não os use, mas pára quando vê Locke a introduzir um número diferente dos da sua sequência. Quando Locke estava prestes a carregar no “EXECUTE”, Jack chega e diz-lhe o número correcto. Locke diz a Jack que ele é que deve carregar na tecla, mas ele recusa-se. Quando o alarme começa a soar, os dois tem mais uma confrontação, Locke pergunta a Jack porque é tão difícil para ele acreditar, e Jack responde perguntando-lhe porque é tão fácil para ele. Um Locke angustiado diz-lhe que nunca foi fácil, mas que Jack precisa de dar o seu salto de fé. Com segundos para o final da contagem, Jack pressiona "EXECUTE". Locke diz que fará o primeiro turno do computador.

Banda Sonora

Depois dos insistentes pedidos dos fans os produtores de LOST vão finalmente lançar para o mercado a banda sonora da série este dia 21 de Março. Michael Giacchino, vencedor de um Grammy, é o responsável por toda a sonoridade de LOST que de tão especial e essencial à série pode se considerar por si só uma personagem. Esta sonorização foi de resto merecidamente recompensada com o Emmy para “Outstanding Music Composition for a Séries”. O CD conterá músicas e sons tanto da primeira época como da segunda. De acrescentar que a data de lançamento em Portugal ainda não foi anunciada.

Em busca da pista perdida 3

Lugares no avião Existem várias questões acerca do mapa de lugares no avião. Jack supostamente iria sentar-se em primeira classe (onde mais tarde não se encontraram sobreviventes), mas cedeu o seu lugar “a uma senhora idosa que diz que nunca voou antes”… “de certeza que estava a fingir”, diz ele. Charlie estava na casa de banho traseira, a consumir heroína, depois de ser perseguido pela hospedeira e acaba por se sentar num lugar afastado do que inicialmente estava. Shannon e Boone também não conseguiram o lugar que queriam em primeira classe. Seria destino? Estariam eles predestinados aos seus papéis na ilha? Preto & Branco Locke está na praia a jogar gamão. Walt aproxima-se dele, e Locke conta-lhe que este é o jogo mais antigo da historia humana, e explica que “de um lado é branco (light) e do outro preto (dark) (novamente o dualismo), dando a entender que ele deve escolher. Depois Locke diz “Queres saber um segredo”, e mudamos de cena. Tem havido uma grande especulação sobre qual seria a tal pista. E muita gente a rever o episodio com atenção a cada detalhe… Aqui ficaram quatro das teorias que surgiram… Que pensam delas...Conseguem pensar em mais alguma?

Em busca da pista perdida 2

Kate Ela não está entre os sobreviventes que vemos inicialmente na praia quando Jack lá chega. Mais tarde, descobrimos o seu segredo: que ela era quem o Marshall estava a escoltar no avião. Ela claramente diz a Jack “Eu estive acordada o tempo todo, foi horrível”. No seu flashback, vemos que ela é a ultima a por a mascara de O2. O Marshall está desmaiado e Kate tenta por as mascaras, mas não consegue, só depois de lhe tirar a chave e libertar-se. Ela depois põe a mascara ao Marshall e ajeita a sua correctamente. Quando finalmente tem a mascara, podemos ver claramente que está de olhos abertos e aterrorizada, mas não conseguimos ver se há mais alguém acordado. Terá ela sido a única que se manteve acordada, e terá isto sido resultado de não ter posto a mascara ao mesmo tempo que os outros? Será que ela se lembra de algo sobre o acidente que os outros não sabem?

Em busca da pista perdida

Num Lost Podcast, Damon Lindelof (um dos criadores de LOST) falou de um pista crucial que tem sido constantemente perdida pelos fans durante o episódio Pilot. Mas é claro que não disse de qual se tratava. É claro que as teorias de sobre qual seria a pista desde logo surgiram, irei apresentar aqui algumas delas. Primeira Teoria – Rose Muita gente acredita que existe muito mais nesta personagem do que nos é dado a ver à primeira vista. Na noite depois de ouvirmos o som do “monstro”, um grupo está a conversar em segundo plano. Charlie: Não parecia o som de um animal pois não? Homem: Não exactamente. Rose: O som que fez, estou sempre a pensar que há algo muito familiar nele. Mulher: De onde és? Rose: Bronx. Também Rose é diferente dos outros. Ela estava tecnicamente morta até Jack a ter encontrado e ressuscitado com massagens cardíacas (raro, mas possível). Ela tem a certeza que Bernard (seu marido) sobreviveu ao acidente de avião. Poderá a pista crucial estar relacionada com Rose?

Ba-Gua

Neste ultima episódio deparamo-nos com varias aparições de um símbolo com a palavra Dharma inserida nele. É claro que a curiosidade sobre o símbolo e tudo o que ele pode representar rapidamente surgiu na cabeça de todos. Quem tem algum conhecimento de budismo imediatamente reconhece a palavra Dharma que é usada para descrever o conjunto dos ensinamentos de Buda e também se pode ver no símbolo uma possível representação dos símbolos yin e yang. Rapidamente os fans de LOST chegaram até ao chamado Ba-Gua, que vemos abaixo. Basicamente, o Ba-Gua é uma roda que determina os alinhamentos usados no Feng-Shui, tem as suas origens no I Ching e Pensamento Taoista e tem as suas raízes profundas nas ciências naturais e na matemática. De notar que também contem no centro o conhecido símbolo yin-yang, que como já foi dito pode ser interpretado no símbolo Dharma divido pelo pescoço do cisne. A raiz da crença dos Taoistas e do Budismo é a ideia que coisas opostas existem equilibradamente – dualismo. A relação destas crenças a LOST também pode ser encontrada no número 108, que se trata de um número sagrado do Budismo. Estará LOST relacionado com estas crenças ou limitaram-se os produtores a usar símbolos que já existiam…

LOST faz disparar vendas

Basta um livro aparecer ou ser mencionado em LOST para as suas vendas dispararem em todo o mundo, especialmente nos Estados Unidos. O caso mais flagrante é o do irlandês Flann O’Brien “The Third Policeman” (“O Terceiro Polícia”). O livro apareceu na série durante um instante apenas, mas foi suficiente para vender em apenas dois dias, mais de 15 mil cópias nos EUA. De acordo com a editora, esse número é superior ao dos últimos seis anos.

Comida

Depois de Locke ter convencido Desmond que Kate é que era a mais perigosa dos dois, ela é amarrada e colocada numa despensa. Depois de se libertar, Kate depara-se com um armazém cheio de comida. Todos os produtos estão marcados com o mesmo logo curioso que vimos já na entrada da escotilha e no uniforme de Desmond. Kate não perde muito tempo ali e depois de se deliciar com um pedaço de barra de chocolate, vai tentar ajudar Locke. De onde virá a comida? Há quanto tempo estará ali?

108 00

Quando ouvimos novamente um alarme sonoro, Desmond obriga Locke a sentar-se em frente a um computador velho (aparentemente um Apple II), a introduzir os “números” e depois pressionar “Execute”. Depois de pressionar “Execute” o relógio analógico que estava em contagem decrescente retorna ao valor “108 00” (qual é a soma total dos “números”?). A contagem é reiniciada, Desmond não explica o porquê destes actos. O que acontecerá se eles não pressionarem aquele botão? Recordam-se que Walt apareceu a Shannon para dizer "Não pressionem o botão, o botão é mau!"... Que quereria ele dizer com isto?

Conversa...

Na escotilha, vemos uma parede com centenas de marcas de contagem. Locke pergunta a Desmond há quanto tempo ele está ali, mas ele não responde. Desmond mantêm Locke sobre a vigilância da arma e coloca-lhe várias perguntas: Então o mundo ainda está lá fora…? “Que eu saiba, sim!” Responde Locke… Alguma pista aqui? O que quereria ele dizer com isto… Há quanto tempo eles se despenharam… 44 dias! Quantos deles é que adoeceram…? Nenhum! Mais uma referencia à doença… Locke pergunta se é por isso que dizia “quarentena” na porta da escotilha mas Desmond não responde… Danielle disse que os seus companheiros ficaram doentes passados dois meses na ilha. Os nossos sobreviventes estão quase a chegar aos dois meses, será que há razões para preocupações?

Dharma

Quando Locke entra na escotilha atrás de Kate ele repara num símbolo impresso no que parece ser uma caixa de electricidade. O que será este símbolo? A que se referirá? Um detalhe que terá escapado à maior parte das pessoas à primeira vista, mas que vem acrescido de enorme importância e de grandes implicações, acontece na cena anterior ao tubarão carregar em direcção a Sawyer quando este está a tentar chegar até ao pontão. Momentos antes nós vemos o tubarão a nadar debaixo dos destroços. Quando o corpo dele aparece, vemos algo que não seria nada normal existir na pele de um tubarão. O que significará isto? O tubarão seria mecanizado? Mas então não veríamos sangue quando um dos tiros aparentemente o atingiu… Ou não seria sangue? Podemos também reparar que o símbolo é diferente do que Locke viu na escotilha, embora semelhante no essencial. Teorias...!?

Adrift

Sawyer volta à superfície depois do ataque à jangada. A jangada está a arder, com um dos lados completamente estourado. Pedaços de destroços flutuam por todo o lado. Ouvimos Michael a gritar por Walt e Sawyer a tentar seguir a voz de Jin. Sawyer vê que Michael está a ficar aflito, vai atrás dele e puxa-o para cima de um dos destroços. Michael acaba por culpar Sawyer por tê-lo convencido a disparar o foguete, levando os atacantes até eles, não temos sinal de Jin. No acampamento, Claire descobre a estátua da Virgem Maria que Charlie roubou do avião, mas ele convenientemente esquece-se de dizer que tem heroína no interior. Na escotilha, seguimos os eventos que antecederam a chegada de Jack. Depois de Kate desaparecer para o seu interior, Locke desce atrás dela e percorre o seu interior até a encontrar inconsciente na sala do computador. Por trás dele surge Desmond armado e pergunta a Locke “Tu és ele?”. Pouco depois de subirem para os destroços alguma coisa toca na parte debaixo deles. Quando Michael e Sawyer investigam eles vêem a inconfundível barbatana de um tubarão. Michael diz a Sawyer que a culpa é dele por estar a sangrar, o que leva a uma discussão que acaba com Michael a dizer a Sawyer para ir para outro pedaço de destroço. Sawyer acede mas pouco depois já estão a discutir outra vez. Pouco depois de Sawyer retirar a bala do ombro pelas próprias mãos, o destroço em que ele está desintegra-se obrigando-o a juntar-se outra vez a Michael. Na escotilha, Locke afirma ser quem Desmond procura, mas não consegue responder correctamente à charada que Desmond lhe apresenta. Isto leva a que Desmond cerque os dois e ordena a Kate que amarre Locke. Locke diz a Desmond que Kate é a maior ameaça e convence Desmond que ela é que devia ser amarrada. Desmond diz-lhe então que ele a amarre, Locke consegue passar-lhe uma das suas facas e depois fecha-a numa volumosa despensa. Durante os flashbacks de Michael, ele lembra-se das lutas inicias com Susan, que lhe pediu para abdicar dos direitos parentais, pela custódia de Walt. Embora Michael resista inicialmente ele acaba por ceder quando Susan o persuade a duvidar das suas motivações e se ele está a perseguir os seus desejos ou o que é melhor para Walt. Acabamos por ver Michael num parque a despedir-se de um filho que mal conhece e de todas as hipóteses de fazer parte da vida dele. Dá-lhe de presente um urso polar de peluche e vai embora com o coração partido. Enquanto continuam a flutuar, um dos pontões da jangada aparece e eles decidem abordá-la. Neste momento vemos o tubarão de passagem. Sawyer decide nadar até ele e entrega a arma a Michael para o caso do tubarão surgir. Quando ele realmente aparece, Michael dispara várias vezes aparentemente atingindo-o. Sawyer consegue chegar até ao pontão e depois Michael. Na despensa Kate consegue libertar-se e depara-se com um armazenamento de armas e comida. Depois de comer uma barra de chocolate, ela sobe pela saída da ventilação. Numa conversa, Locke descobre que Desmond está na escotilha há vários anos e que a cada 108 minutos ele tem de escrever no computador uma sequencia de números que nos é bastante familiar. O que acontece se ele não introduzir os números? Boa pergunta… Pouco depois Desmond detecta Jack e consegue levá-lo até a sala de computador. Lá obriga Locke a sauda-lo… chegamos ao momento final do episódio anterior. Quando o dia amanhece, Michael está a chorar. Ele apercebe-se que não devia ter trazido Walt na jangada, mesmo que tudo o que queria fosse estar com o filho. Sawyer olha em redor e apercebe-se que a corrente os levou de volta para a ilha. Quando chegam à costa, a uma praia que não reconhecemos surge Jin a correr desesperadamente em direcção a eles, a gritar para eles voltarem para trás. São os Outros, eles estão aqui! Mas é tarde demais. Eles já estão à beira deles e não parecem muito contentes por terem companhia.